Capítulo 48

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         Notas da autora:
Olá amores e amoras, como vocês estão? Espero que bem, meus lindos vou postar hoje só o capítulo 48 pois infelizmente hoje foi um dia corrido onde arrumei algumas caixas para mudança da minha casa para meu apartamento, nessa correria acabei esquecendo que não posso pegar peso por conta da minha coluna e com isso agora mal consigo sair do lugar de tanta dor, por isso não consegui terminar de revisar o outro cap então para não deixar vocês na mão vou postar um hoje e entre amanhã e segunda eu posto o outro ok? Bom lindos é isso espero que gostem um beijão enorme e até logo.
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Oliver
 
 Acordo assustado com o som alto de passos correndo pelo corredor, sem compreender o que está acontecendo, sento-me na cama levo minhas mãos até os olhos e os  esfrego levemente, pisando firmemente no piso frio ergo meu corpo e fico em pé, mesmo sonolento caminho até a porta de meu quarto e já parado em sua frente há abro e saio corredor a fora, no mesmo instante vejo Karoline andando de volta para seu quarto calmamente.
 
— Ei o que está acontecendo? — Imediatamente minha irmã para e vira-se em minha direção.
— A gorda enjoada passou mal, papai está a levando para o hospital.
— Como?
— Você ouviu Oliver, agora licença preciso ir dormir pois amanhã tenho prova para fotografias.
 
 Ela logo volta a andar e em questão de minutos bate a porta de seu quarto, completamente em alerta volto para dentro de meu quarto pego um casaco em cima de minha poltrona, jogo por cima de minha camiseta regata e depois calço meus chinelos. Apressadamente saio novamente do quarto e desço as escadas, levemente zonzo de sono corro sutilmente até a porta da frente e em minutos a abro e saio, um pouco longe vejo meu pai fechar a porta de trás de seu carro e correr levemente até a porta do motorista, não esperando nem um segundo a mais corro em sua direção enquanto o grito.
 
— PAI...— Antes de entrar no carro ele para e olha em minha direção, sendo rápido aproximo-me dele e paro em sua frente.— O que está acontecendo?
— Sua prima não está bem Oliver, vou levá-la ao hospital.
— Vou junto com o senhor.
 
 Não espero ele concordar e logo vou para o lado do passageiro e em minutos estou dentro do carro e fechando a porta, os gemidos de dor da mulher que amo preenchem o veículo instantaneamente com minha entrada, assim que estou mais acomodado viro-me um pouco no banco e veja tia Paula sentada ao lado direito enquanto Mari fica no meio entre ela e Matheus que tenta a todo custo acalmar a irmã.
 
— Eu sei que dói Mari, mas tenta se acalmar.
— Tá queimando muito, faz isso parar por favor.
— Calma filha. — Minha tia acaricia o rosto da filha enquanto olha-me sem saber o que fazer.
— Ei ei gordita hermosa, sou eu Oliver se acalme meu bem.— Papai fecha bruscamente a porta e logo da partida no carro e arranca rapidamente com ele pela extensão do condomínio.
— TA QUEIMANDO, faz parar por favor mamãe.
 
 Aflito morto os lábios para não seguir meus impulsos de pular para os bancos de trás e pegá-la em meu colo, respiro fundo enquanto tento manter meu corpo em seu devido lugar.
 
— Eu prometo que vai parar de queimar querida.
 
 Falo enquanto estico o braço e toco sua mão gélida, misturado as suas súplicas de dor ouvimos seus soluções e logo constato que ela chora enquanto aperta firmemente a outra mão sobre a barriga, desesperado olho para meu pai e o vejo olhar rapidamente para mim, seu olhar de preocupação mostra-me que ele está tão aflito quanto eu.
 
— Filha...— Viro-me novamente no banco e vejo Tia Paula entrar em pânico, no mesmo momento olho para Mariana e a vejo subir sua mão para seu pescoço e logo a vejo o arranhar desesperadamente, a dor e o desespero foram tamanhos que desencadeou uma crise, literalmente surtando solto a mão dela enquanto procuro alguma bolsa dentro do carro.
— Tia cadê a bombinha dela?
— Ficou na minha bolsa em casa.
— Merda.— Reviro o porta luvas de meu pai em busca de alguma bombinha que Mari possa ter esquecido, porém para meu desespero não encontro nada.
— Chegamos.
 
 Meu pai estaciona rapidamente em frente a porta do hospital e em menos de dois minutos estou do lado de fora do veículo, abro a porta do banco traseiro e Matheus sai e logo ajuda a Irmã a sair, apesar de um pouco longe dela consigo ouvir perfeitamente seu peito miando como um gato assustado, sabendo que este som não é nada bom logo que ela sai completamente do automóvel eu paro ao seu lado e sem pensar em nada rodeio meu braço em sua cintura e depois o outro em suas pernas e a pego em meu colo, com Mari em meus braços corro para a entrada do hospital enquanto grito por socorro, em questão de segundos duas enfermeiras aparecem na porta buscando entender o que ocorre.
 
— ¿Qué está pasando señor? ( O que está acontecendo senhor?)
— Mi novia, ella necesita ayuda. ( Minha namorada, ela precisa de ajuda.)
 
 Sem demora a segunda enfermeira traz uma cadeira de rodas e logo coloco Mariana nela, Mari ainda se debate enquanto busca por oxigênio.
 
— Mariana tiene un fuerte dolor en el estómago, por el dolor y la desesperación terminó teniendo un ataque de asma. ( Mariana tem uma forte dor no estômago, por causa da dor e do desespero ela acabou tendo um ataque de asma.)
— Derecha. ( Certo.)
 
  A enfermeira rapidamente encaminha Mari para sala de emergência e eu logo vou atrás, porém antes de conseguir passar da segunda porta da triagem uma das enfermeiras barra-me, impedindo assim que eu prossiga.
 
— No puedes ir con ella, te pido amablemente que vuelvas a recepción. ( Você não pode ir com ela, peço gentilmente que volte para a recepção.)
— Ella me necesita. ( Ela precisa de mim.)
— Lo entiendo, pero desafortunadamente tendrás que quedarte en la recepción por un tiempo. ( Eu entendo, mas infelizmente você terá que ficar na recepção por um tempo.)
 
 Sem outra alternativa concordo levemente com a cabeça e viro-me de volta para recepção, angustiado passo a mão sobre meus cabelos e respiro fundo, sabia que demorar em descobrir o que estava acontecendo acabaria resultando nesta situação, contudo Mari é teimosa demais. Chego novamente a recepção e logo Tia Paula e Matheus vem até mim desesperados.
 
— Onde ela está?
— Não faço ideia tia, a levaram para emergência e não me deixaram ir junto a ela.
— Ah Deus...— Não havia reparado antes o quão pálida minha tia está.
— Tia sente-se um pouco, Mari vai ficar bem.— Digo tentando convencer-me disso assim que deixo as palavras fugirem de meus lábios.
— Eu devia tê-la trazido antes a força para fazer exames.
— Não se culpe tia por favor, a senhora sabe como Mariana é.
 
 Minha tia logo abraço meu primo que também tem um semblante abatido e cansado, ambos sentam enquanto minha tia ainda lamenta, sem muito o que fazer sento-me ao lado de Matheus e encosto no encosto da cadeira, minutos depois meu pai surge após ter estacionado o carro, rapidamente lhe informo sobre minha prima e no mesmo instante ele senta-se ao meu lado.

Lírio De PrataWhere stories live. Discover now