Capítulo 53

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         Notas da autora:
Olá amores e amores como vocês estão? Espero que bem... Então aqui estou eu novamente com mais um capítulo, espero muito que vocês gostem.😊😚🥰
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Oliver
 
  Deprimido fecho a porta de meu quarto enquanto ajeito minha gravata em meu pescoço, minha tia, meu primo e a mulher que amo irão partir hoje de volta para o Brasil. Não posso os impedir e obviamente fiz o que pude para evitar que isso ocorresse, contudo não obtive sucesso e com a situação relacionada a Márcia tudo só piorou. Suspirando desço as escadas, passo rapidamente pela sala e sigo em direção a garagem e em pouco tempo já estou dentro do carro seguindo rumo a empresa.
 
3 horas depois
 
 Segurando o embrulho em mãos desço do carro o travo e ando calmante pela garagem. Eu tentei trabalhar contudo não consegui concentrar-me na pilha de papéis em minha frente, por tanto encerrei tudo, desliguei meu computador e sai da empresa, no percurso de volta para casa vi uma padaria próxima ao condomínio, por tanto parei e comprei algumas empanadas. Se não consigo a impedir de voltar para o Brasil ao menos posso tentar passar mais um tempo com ela. Um pouco angustiado adentro a sala de casa e busco com os olhos algum rastro de Mariana, meu primo e minha tia, todavia não encontro absolutamente nada; prestes a subir para o andar de cima, fico estático no mesmo lugar ao ver Karoline descer as escadas toda sorridente e logo atrás dela vir Márcia contente e suspirando, buscando auto controle respiro fundo enquanto cruzo os braços tomando cuidado para não amassar as empanadas.
 
— Quanta felicidade hein Karoline.— Digo enquanto arqueio uma sobrancelha.
 
— Ah você não imagina o quão feliz estou maninho.— Desconfiado aproximo-me dela e a analiso com atenção.
 
— O que se deve essa felicidade toda?
 
— A liberdade óbvio.
 
— Liberdade?
 
— Claro finalmente aquele bando de bastardo sugadores foram embora da nossa casa.— Imediatamente sinto meus braços enfraquecerem e caírem um de cada lado do meu corpo.
 
— O que quer dizer com isso?
 
— Quero dizer que finalmente aquele tipinho foi embora de nossa casa, por Deus eles nunca fora da família.
 
— NUNCA MAIS REPITA ISSO ESTÁ ME ENTENDENDO?— Falo furioso enquanto aproximo-me mais de minha irmã.
 
— Oliver meu amor, errada sua irmã não está.
 
— Cale a boca Márcia, não sei o que ainda faz aqui.
 
— Estava te esperando querido.
 
— Pois perdeu seu tempo... agora licença tenho mais o que fazer.— Nervoso corro em direção ao escritório de meu pai e bato várias vezes na porta, porém não houve uma resposta, desesperado bato novamente porém ela permanece trancada.— PAI...
 
— Seu pai não está querido.— Imediatamente viro-me em direção ao corredor e encontro minha mãe vindo em minha direção.
 
— E onde ele foi?
 
— Levar os bastar... Quero dizer, sua tia e seus primos até o aeroporto.
 
— Não pode ser, me falaram que o voo deles seria somente no fim do dia.
 
— Sua tia preferiu adiantar o voo.
 
— Merda.— Exasperado saio de frente da porta e passo rapidamente por minha mãe.
 
— Oliver...
 
— Perdão mãe, mas preciso ir.
 
  Sem lhe dar quaisquer explicação corro pelo corredor de volta a sala e passo apressadamente por minha irmã e Márcia, que assim que me vê começa a chamar-me insistentemente entretanto a ignoro completamente. Voltando para a garagem destravo o carro e sem demora o adentro e logo dou partida enquanto coloco o saco de empanadas no banco do carona.

 Voltando para a garagem destravo o carro e sem demora o adentro e logo dou partida enquanto coloco o saco de empanadas no banco do carona

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40 minutos depois.
 
• Say Something - A Great Big World •

Atravesso o saguão do aeroporto pedindo licença a algumas pessoas e esbarrando acidentalmente em outras, sinto meu coração bater rapidamente no peito enquanto vou me aproximando da área de embarque com voos destinados ao brasil, ofegando e ainda com expectativas aproximo-me mais da entrada da sala de embarque e logo avisto meu pai com as mãos dentro dos bolsos da calça e com a cabeça abaixada, engolindo em seco aproximo-me dele e já ao seu lado toco sutilmente em seu ombro e o chamo.
 
— Pai.— Ele logo ergue o olhar e em seguida suspira tristemente.
 
— Eles já se foram filho, o voo acabou de decolar.
 
 Sem rumo deixo minha mão escorregar de seu ombro e logo sinto minhas energias sendo sugadas e jogadas por terra, minha tia se foi sem meu adeus, meu primo se foi sem ao menos um abraço e a mulher que amo partiu sem ouvir um último eu te amo. Sentindo-me impotente levo minhas mãos até meus cabelos e os puxo para trás enquanto respiro fundo e fecho os olhos, eu posso quebrar está barreira amanhã mesmo, eu posso comprar passagens para o Brasil, eu posso ir atrás da mulher que amo... mas ela me quer ao seu lado depois de tudo que aconteceu? Essa é a questão que martela insistentemente em meu peito enquanto olho tristemente para a placa de aviso de voos que partiram com a esperança de que seu voo tenha atrasado, contudo ali mostra que faz exatamente 20 minutos que seu voo havia partido.
 
— Não pude me despedir.
 
— Eu sei meu filho.— Magoado apenas deixo-me ser guiado por meu pai para longe da área de embarque.— Nós vamos os visitar meu filho e talvez os convencer a voltar.
 
— Duvido que eles voltem pai.
 
— Vamos ter esperanças certo?
 
 Concordando com a cabeça o sigo para fora do aeroporto enquanto lamento, pois infelizmente não tem muito o que ser feito neste momento, afrouxando o nó de minha gravata sigo em direção a meu carro a qual fora estacionado de qualquer forma na entrada do aeroporto.

 — Vamos ter esperanças certo?  Concordando com a cabeça o sigo para fora do aeroporto enquanto lamento, pois infelizmente não tem muito o que ser feito neste momento, afrouxando o nó de minha gravata sigo em direção a meu carro a qual fora estaci...

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 Deitado no colo de Daniela apenas reflito sobre os últimos acontecimentos e o que devo fazer, por outro lado minha irmã com calma e delicadeza acaricia meus cabelos enquanto suspira calmante.
 
— A deixei ir sem ao menos ter certeza de que tudo o que aconteceu foi um grande engano.
 
— E foi um engano tudo isso Oliver?
 
— Em relação a Márcia com certeza Dani, eu me lembraria se tivesse ao menos a beijado.
 
— Bom é meio difícil acreditar quando se vê o homem que diz te amar na cama com outra.— Rapidamente afasto-me de minha irmã e sento-me de frente para ela.
 
— Dani eu juro pelo que é mais sagrado que em nem um momento eu cedi a Márcia ou a qualquer outra mulher, tirando Mariana nem uma outra mulher tem efeito sobre mim.
 
— Ok... porém Mariana não acredita nisso ainda meu irmão.
 
— Se eu ao menos pudesse fazer um teste de DNA.
 
— Sem a criança ter nascido ainda?
 
— É eu sei que é um pouco difícil isso.
 
— Difícil mas não impossível, você tem dinheiro e influência Oliver.
 
— Mas não tenho poder de antecipar gestações Dani.
 
— Oliver os tempos atuais nos permite ter uma tecnologia mais avançada, é possível fazer um DNA sem a criança ter nascido ainda.
 
— Isso já é algo promissor, contudo por onde devo começar? afinal Márcia não vai me ceder este exame tão facilmente.
 
— Bem ela está no início da gestação então é cedo, vamos esperar um tempinho e até lá teremos que ir a dobrando até convencê-la de fazer este exame.
 
 Concordo com minha irmã enquanto ajeito-me novamente em seu colo, ela logo volta a acariciar meus cabelos.
 
— Você acha que Mari vai acreditar em mim?
 
— Vai sim, só de um tempo a ela.
 
— Assim eu espero Dani.

Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora