Capítulo 31

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           Notas da autora:
Boa noite amores e amoras como vocês estão? Espero que bem, bom queridos aqui está continuação, vamos ver o que vai acontecer nesse cap e se ainda vamos querer cortar as bolas do Oliver fora, bom vamos ao cap espero que gostem queridos beijão e até quarta.
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Mariana

Ando desnorteada pela enorme sala deste lugar, é incrível o quão grande é essa casa, porém a dona dela em si não é alguém simpática ou boazinha. Vir a este evento talvez tenha sido uma péssima ideia, mas já estou aqui e não tem para onde fugir por tanto só resta-me esperar Oliver voltar, sentindo-me acuada ajeito meus óculos pela décima segunda vez está noite e dou alguns passo em direção a uma mesa onde está sendo servidos alguns drinques, apesar de ser de maior nunca antes provei nada alcoólico e neste momento questiono-me se realmente é uma boa ideia fazer isso agora a noite, suspirando pego uma taça de um líquido borbulhante que suponho ser champanhe e o ergo em direção a meus lábios, contudo antes de realmente alcançar meu objetivo uma voz grave a qual já reconheço sussurra perto de meu ouvido.

— Aposto que está é sua primeira vez bebendo algo mais forte, além de sucos, refrigerantes ou água.— Sem demora abaixo um pouco minha mão e viro levemente meu rosto, encontrado ao meu lado David com um sorriso presunçoso nos lábios.
— Não que seja da sua conta, mas sim é minha primeira vez bebendo um champanhe.— Rindo sutilmente ele vira a face para baixo, pega uma taça e logo a leva os lábios bebendo rapidamente todo o líquido que ali dentro havia, logo depois abaixa a taça e olha-me novamente.
— Vejo que Oliver já a envenenou em relação a minha pessoa.
— Oliver não disse-me absolutamente nada, contudo seu modo soberbo e metido já me diz muito sobre você senhor Castane.
— Não acha que está precipitando-se senhorita Stone?
— É Fernandes, Stone encaixa-se a meu primo não a mim, e sobre o senhor minha intuição geralmente não erra, agora com licença.

Deixando minha taça de lado afasto-me de David e sigo para o outro lado da sala, respiro fundo e olho ao meu redor, eu já sabia assim que bati os olhos nele que coisa boa este homem não é, minha intuição só se confirmou assim que Oliver contou-me o que ele fez com minha prima. Antes mesmo de conseguir chegar ate a porta de entrada da sala Cheila surge em minha frente e impede-me de prosseguir, pela sua fisionomia vejo que está irritada e sem paciência algo que ela nunca teve pelo que deduzo.

— Onde está o Oliver?
— Por que está me perguntando? eu não sou babá dele Cheila.
— Não é, mas não desgruda um minuto de MEU namorado.— Ergo minha sobrancelha e cruzo meus braços sem muita paciência.
— Olha eu o vi indo para aquela direção com a senhorita Vanessa, se não me engano se esse é realmente o nome dela.
— Como é?
— Sei que não é surda Cheila, ele foi para aquele lado atrás da Vanessa.
— Não acredito que ele foi encontrar aquela vadia.
— Bom na verdade ela o chamou dizendo ser algo importante.
— Eu imagino o que deve ser tão importante assim.

Cheila afasta-se e anda apressadamente em direção ao corredor que apontei, respirando fundo e revirando os olhos guio meus passos atrás dela, corro um pouco e logo a alcanço, ambas andamos pelo corredor estreito, algumas portas ao nosso lado direito estavam abertas mostrando alguns cômodos como sala de jogos, sala de dança e sala de música, por fim no final do corredor encontramos uma porta fechada e de dentro da mesma pudemos escutar alguns murmurinhos, respirando pesadamente ela leva sua mão a maçaneta a gira e abre a porta com violência, o cômodo a nossa frente parece ser uma pequena sala de cinema, porém o que chama nossa atenção é as duas pessoas sentadas em uma das poltronas, na verdade Oliver está sentado e Vanessa está em seu colo trajando apenas uma calcinha da cor de seu vestido e de saltos altos.

— PERRA. ( Cadela.)

Gritando furiosa a mulher ao meu lado adentra a sala borbulhando de raiva, sem esperar a morena seguem em direção a ruiva e agarra fortemente seus cabelos e a puxa para longe de Oliver, as duas iniciam uma briga com puxões de cabelo e xingamentos em espanhol dos quais nunca ouvi antes, meus olhos surpresos migram da briga para Oliver que já está em pé porém não olha para as mulheres brigando em sua frente mas sim olha para mim com os olhos arregalados, sentindo-me chateada respiro fundo e adentro o cômodo vou em direção as duas mulheres brigando e logo agarro a cintura de Cheila a puxando para trás e antes que eu piscasse Oliver agarra a cintura de Vanessa e a puxa também para longe, apesar de ser gordinha eu não tenho tanta força por isso empenho-me ao máximo para conseguir conter Cheila que fervilha de ódio enquanto encara a ruiva em nossa frente.

Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora