CAPÍTULO 8

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Sonhei a noite toda que estava nos braços de Lorenzo, sentindo seu corpo rígido no meu, seu perfume forte e masculino que me deixou embriagada pelo desejo absurdo e proibido que tenho dele

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Sonhei a noite toda que estava nos braços de Lorenzo, sentindo seu corpo rígido no meu, seu perfume forte e masculino que me deixou embriagada pelo desejo absurdo e proibido que tenho dele. Me sentia tão segura em seus braços que não me importei com a chuva forte de raios e relâmpagos raivosos que outrora tirariam meu sono.

Não... não nos braços do homem mais lindo que já vi.

Porém, ao acordar, vi que estava sozinha numa cama fria, com a sensação de solidão imperando em minha vida. Que reviravolta ela deu nessas duas últimas semanas em que estou aqui nesse país onde tudo acontece tão rápido que mal se pode ver. Lugar onde ninguém acredita na sua palavra, onde sua cor é motivo de piada, onde você é praticamente obrigada seguir o parâmetro que eles impõem.

É muito triste tudo isso!

Um sentimento de frustração se apodera do meu coração de forma a me sufocar. Quero voltar pra minha casa, onde eu podia viver os sonhos que trago na mente e não sou julgada por eles. Por outro lado, foi aqui que a realidade me mostrou o que é ter o coração acelerado por alguém. Aqui descobri que não mandamos no nosso sentimento e que somos atraído pelo que menos esperamos.

Exatamente isso aconteceu comigo.

Era pra ter sido só uma visita, assim como era pra ter sido apenas uma noite de curtida com minha cunhada, mas olha onde vim parar, na cama de um homem que é totalmente estranho pra mim, que não está nem aí para o que me é importante, cujos olhos só demosntram raiva, ira e reprovação, apesar de também me deixar desmontada. Assim como sua boca que ainda não proferiu nenhuma palavra branda e de estima, antes só ofensa, briga e muita reprovação às minhas atitudes.

Já estou acordada a quase uma hora na cama, pensando se devo levantar ou não para encarar o interrogatório que sei que me espera na sala. Ou em qualquer outro lugar, já que é certo que não conseguirei me livrar disso. Não poderei fugir por muito tempo, e quanto mais eu demorar, pior ficará a minha situação já que ele não terá a paciência que minha mãe teria.

Decido então me levantar e encará-lo de uma vez, pois, querendo ou não, Lorenzo me salvou das mãos daquele homem que sei lá o que poderia ter me feito, se meu irmão mais velho, que não me suporta, não tivesse aparecido. Com esse triste pensamento, sigo para o banheiro, tomo um outro banho, mas não molho meus cabelos e faço toda minha higiene matinal. Até escova de dentes tinha na caixa, assim como enxaguante bucal e fio dental. Pelo menos ele cuidou de tudo.

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VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora