CAPÍTULO 20

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E eu pensando que teria que andar pelas ruas de Nova York atrás de diversão para minha noite

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E eu pensando que teria que andar pelas ruas de Nova York atrás de diversão para minha noite. Como um presente, a esposa maluca do meu irmão me trouxe Walery. A filha da puta, vestida apenas de uma calcinha minúscula, está presa por correntes no teto no meio de uma casa improvisada para minha satisfação. Como ela teve coragem de fazer ameaças a vida da malcriada da Ana Luiza, ainda mais dentro da minha casa?

Corajosa! Mas, imprudente.

Sei que Analu não merece um pingo da minha consideração depois de tudo, mas isso é inaceitável. A garota é tão fraca que não conseguiu suportar uma ameaça furada da vagabunda da minha cunhadinha. Se realmente tivesse interesses verdadeiros em seguir com o que tínhamos, no mínimo teria enfrentado sem medo de que tudo fosse revelado, mas não, se trancou como a criança, que é, até seu salvador aparecer. Desgraçada!

Vamos ver se ele a salvará das minhas mãos! Não poderá salvar a si mesmo!!

- Lorenzo, solte-me. Por favor! - A loira a minha frente chora desolada, implorando para que eu pare. E eu nem sequer comecei com ela.

- Diga o que foi que você falou para Ana Luiza! - Mesmo em péssima situação, a mulher fica vermelha demonstrando irritação pelo que lhe perguntei.

- Como você pode me trocar por aquela criança? - Gargalho com sua constatação.

- Trocar você? Nem por um prato de comida você teria algum valor. Nunca representou nada, Walery. Sempre foi muito menos do qualquer outra puta com quem fodi, consciente de que nem pra isso você servia direito. Deve ser mal de família, já que sua irmã chega a ser ridícula na cama.

- Eu vou contar para ela! - Esbraveja.

- Você tem esperança de que vai sair daqui viva? - Olho para onde Tyron está sentado relaxado com uma garrafa de whisky na não. Ele dá de ombros com o que a vagabunda diz.

- Você não pode me matar, Lorenzo! Somos da mesma família, sabe que meu pai é líder do conselho da máfia. Você terá problemas se fizer isso. - Seu tom de ameaça não passou despercebido. Me aproximo dela, segurando em sua garganta com o máximo de força que posso.

- Acha que seu pai poderá fazer qualquer coisa a seu favor? Esqueceu quem o pôs sentado naquela cadeira? - O rosto da mulher vai ficando roxo à medida que vou apertando mais, porém eu paro pois não quero que acabe rápido. - Diga o que disse para Ana Luiza.

- E-eu ... só falei que ela tinha que se afastar de você.

- E quem te deu autoridade para fazer isso? - Soco sua barriga e sangue sai de sua boca. Seus choramingos me irritam.

- Eu queria que ela se afastasse de você. Ela não serve pra ser sua mulher, Lorenzo. Ela tem a metade da sua idade, não percebeu?

A desgraçada só pode estar querendo a morte mesmo. Desde quando eu me importo com a porra da idade que Ana Luiza tem? E até onde sei, ela também não se importou com a minha, então por que motivo essa vagabunda está falando isso? Penso que está tentando arrumar uma forma de me colocar com raiva daquela menina, o que ela não sabe é que a vontade que eu tenho é de colocar Ana Luiza na mesma situação que ela pra poder aprender a não ser uma mentirosa.

VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora