CAPÍTULO 50 - FINAL

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Voltei a minha rotina diária já tem quase um mês

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Voltei a minha rotina diária já tem quase um mês. Já não aguentava mais ficar em casa, deitado ou sentado o dia inteiro, sem poder malhar ou foder com minha mulher, tudo isso porque ainda estou em recuperação médica e a abusada da Ana Luiza ficou ainda mais neurótica com minha recuperação.

Depois do nosso momento gostoso no banheiro, há algumas semanas, onde fui interrompido, quando eu estava prestes a gozar, pelo choro do moleque que queria o peito que deveria ser somente meu, não tive mais um contato mais íntimo com minha morena.

Pensei que o garoto estaria do meu lado, mas já vi que não.

Com esse enfado todo voltei para a empresa e me enfiei em algumas das muitas reuniões que tinha. Porém, o dia que tanto esperava chegou. É hoje que vou encontrar o filho da puta que deu as ordens que matou o meu pai.

Há algum tempo pedi que levantasse todas as informações possíveis sobre o canalha do Nicolai. Queria saber porque ele conseguiu ficar tanto tempo invisível nos sistemas. Daí, descobrimos que ele na verdade é um alemão, que se naturalizou brasileiro antes mesmo da morte de meu pai.

Meu avô, Leon Marino, teve um caso com a mãe dele, que era uma prostituta das ruas sujas da Alemanha. Ele se encantou com a mulher e durante os quatro meses que ficou fazendo negócios com a organização alemã, tomou a mulher para si quase que de forma exclusiva.

Nesse período, meu pai já era um garoto de nove anos e estava sendo treinado para assumir o seu lugar. Contudo, a mulher apareceu tempos depois dizendo que estava grávida e que queria os mesmos direitos da minha avó. Coitada! Essa com certeza não sabia como eram as coisas na máfia.

Meu avô não a deixou a ermo, passou a mandar emissários com dinheiro para a mulher criar o menino, mas que não iria assumir. Numa das últimas vezes que ele foi à Alemanha para negociar, meu pai foi junto e foi quando Nicolai, que tinha apenas dez anos de idade, viu meu pai que já tinha vinte e cinco anos e estava noivo de minha mãe.

Sua ira se ascendeu, mesmo ainda sendo um menino. Sua mãe também fazia-lhe a cabeça dizendo que ele também era um dos herdeiros da máfia e isso perdurou por muito tempo. Enquanto crescia, ele começou a usar da influência que tinha na Alemanha pelos negócios de meu avô, além de pegar o dinheiro que lhes eram mandado para se filiar a outras organizações. Quando completou a maioridade era um homem formado, tinha uma boa condição financeira, as mulheres que queria, mas havia algo que lhe faltou, o afeto do pai. Ele culpou o grande Capo Marino por isso e com a influência e ajuda das pessoas certas, causou todo o problema.

Antes disso, apagou todas as próprias informações do sintema de dados internacionais, assim como sua documentação, passando a ser conhecido como Jorge Padilho, brasileiro nascido no Rio Grande do Sul. Com o dinheiro que Luigi lhe enviava, também de forma muito segura, passou os últimos vinte e sete anos, vivendo uma vida tranquila e abastada no Brasil.

E por obra do destino, acabei mandando minha menina para o lugar onde o desgraçado, praticamente era o dono. A pequena cidade do Sul foi erguida com seu dinheiro. Era respeitado por todos e os viam como um salvador. Entretanto, não souberam que a mulher dele, que engravidou do único filho que teve, morreu no parto porque ele a matou junto com a criança, alegando que ela o havia traído.

VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora