CAPÍTULO 43

1.2K 136 134
                                    

— Amor, calma

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Amor, calma... vai mais devagar, por favor!

Peço ao Lorenzo que está nas minhas costas, me fazendo uma massagem depois do treino de hoje. As armas que foram usadas são grandes e pesadas demais. Deixaram minhas costas queimando e uma dor absurda, com isso, Lorenzo está tentando aliviar um pouco pra mim. Espero nunca precisar utilizá-las no dia a dia. Deus me livre!

— Eu vou mandar o Tyron dá um tempo nisso. — Declara e franzo minha testa.

— Negativo! Gosto de treinar com ele. — Falo e ouço Lorenzo bufar. — Amor, sabe que amanhã é o aniversário dele, não é?

— Sei sim! Fará quatorze anos que o conheci e o ajudei. — Explica. — Tyron também me ajudou, isso não posso negar! — Viro-me pra ele e seus olhos, assim como suas mãos, logo vão para os meus seios. Safado!— Caralho, você está muito mais gostosa! — Declara e puxo o lençol para cima de mim, cobrindo-me.

— Para! — Advirto-o.

— Não faça isso, menina! — Briga, mas logo sorri. 

— Conte sobre quando conheceu Tyron, amor! — Falo me sentando na cama. Puxo Lorenzo para entre minhas pernas, fazendo com que se sente entre elas, com as costas em meus seios e ele vem.

— Tyron estava fazendo dezessete anos naquele dia e estava andando pelas ruas, em desespero, com uma mulher completamente ferida em seus braços. Só depois que soube que era sua mãe. — Hesita um pouco. — O estado da mulher era deplorável, só sendo muito leigo, como ele era na época, para achar que seus ferimentos advinham de uma queda na escada.

— Que triste! — Minha voz soa baixa e faz Lorenzo me olhar preocupado. — Está tudo bem, amor, continue. — Muito relutante, ele prossegue.

— Eu passava no local por estar voltando de uma visita a uma cobertura. Não tinha muito tempo que havia me casado com Walkiria, mas não ia ficar na Itália. Deixei ela lá com a irmã e vim para cá ver algumas coberturas para poder morarmos e também para encontrar um lugar onde seria a nova sede da máfia. Foi quando o vi. Os homens, que espancaram sua mãe, estavam se aproximando dele e lhe fariam a mesma, mas então apareci e dei-lhe o suporte necessário. — Finaliza.

— Foi lindo o que fez por ele! — Deixo um beijo em seus cabelos macios e cheirosos. — Tem um coração bom, Lorenzo Marino. — Digo e ele sorri em ironia.

— Não fiz totalmente por ele, Analu. Fiz por mim! Sabia que a vingança que subiu em seu coração o dominaria. Se eu o ajudasse a saná-la, haveria uma grande possibilidade de ter sua lealdade, caso contrário eu daria a ele o mesmo fim que sua mãe teve. — Fala tranquilo, alisando minha perna. A frieza de Lorenzo me assusta às vezes.

— Mas não foi o que aconteceu! — Digo.

— Não, não foi! — Responde. — Tyron foi forte e frio. Do mesmo jeito que é hoje. O moleque estava tomado pela raiva e me alimentei disso.

VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora