O livro tratará da obsessão de um homem pela busca do cumprimento de uma promessa feita, quando ainda era uma criança de doze anos, ao assistir a morte precoce de seu pai. O menino cresceu com sede de se vingar de cada um que contribuiu para que seu...
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A minha vida tomou um rumo inesperado. Sentia que podia controlar todo e qualquer acontecimento em minha vida independente da situação. Acreditei que nada tiraria meu foco até Ana Luiza aparecer e bagunçar tudo.
Como lidar com essa situação sabendo que ela pode ser a mais prejudicada, caso o que acontece entre nós vir ao conhecimento de todos?
Eu não me importo com porra nenhuma. Tanto faz o que pensam de mim, no demais, mando matar qualquer miserável que levantar insinuações, dissensões ou qualquer falácia sobre mim e ainda assim seguiria tranquilo. Todavia, Ana Luiza é frágil, sensível demais. Penso em como reagirá com a maldade dos homens que oprimem com suas conclusões sem piedade alguma.
Às vezes, penso que ela até se manterá fortalecida, já que mostrou ter garra, ousadia e coragem em muitas discussões que tivemos, onde ela me desafiou, não só com o olhar, mas também com palavras.
Atrevida!
Contudo, não sei se aguentaria o olhar de decepção de Pietro e Leda, principalmente de Leda. Não quero colocá-la nessa situação desagradável, onde ficar comigo pode ser bom por um lado, mas talvez cause a perda das pessoas que tanto ama e tem apreço. Por outro lado, percebo que também não aguentaria ficar longe de mim, digo convicto porque sei que já não aguento ficar sem ela.
Olho para o relógio na mesinha ao lado da cama, onde foi o último lugar que transamos, vendo que já são mais de cinco da madrugada. Minha menina dorme tranquila em meu braço, encolhida em meu peito. A cada momento, inalo o aroma de seus cabelos, deixando-o bem gravado em minha memória.
- Analu? Acorde! - Falo tentando manter o som da minha voz o mais baixo possível para não assustá-la. Seu ressonar demonstra o tamanho do cansaço que lhe dei, mas também me cansei.
- Só mais um pouquinho.
Sorrio diante de suas palavras arrastadas. Realmente, acho que o que lhe impus foi demais pra ela, entretanto nunca uma mulher conseguiu chegar tão longe no sexo comigo. Essa garota é uma caixinha de surpresa.
- Preciso levá-la pra casa, menina! Sua mãe deve estar preocupada. - Digo, mas tenho que certeza de que Leda está de ressaca, já que estava bem animada quando falou comigo.
- Ela é sua mãe também, Lorenzo! - Fala, despertando. - Por que não a chama assim?
- Por que não levanta, se veste e vamos embora? Já está na hora e não quero ter que fazer relatórios pra ninguém. - Troco de assunto, mas conhecendo bem essa menina, não vai aceitar.
- Ainda não respondeu minhas duas perguntas. - Franzo a testa confuso. Ela se ergue na cama, totalmente nua me dando a visão do corpo perfeito. Minha boca saliva de vontade de chupá-la, mordê-la e enfiar meu pau dentro dela mais uma vez.
- Que duas perguntas foram essas? - Indago, levando minhas mãos aos seus seios.
- A que fiz ainda agora. Por que não chama sua mãe de mãe?