CAPÍTULO BÔNUS DUPLO

1.3K 125 137
                                    

Capítulo dedicado a minha leitora LiviaFonseca4 🌹espero que goste, meu bem😍💚💚😘

Uma semana já se passou e, nesse período, tento falar com minha menina, mas não consigo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma semana já se passou e, nesse período, tento falar com minha menina, mas não consigo. Vê-la cair desmaiada pela tensão que sofreu em nossa conversa e não poder ajudá-la foi doloroso demais. Eu queria poder abraçar minha filha, dá-lhe carinho como fazia em outros tempos, mas fui impedida pelos olhos furiosos de Lorenzo. Mas não o culpo. Eu sou a única culpada nessa história toda.

Como me arrependo de não ter ficado ao lado dele! Condeno a mim mesma pela minha ignorância, já que é visível a adoração que Lorenzo tem por Ana Luiza. Todo o cuidado para com ela, carinho e atenção notáveis só demonstram que eles nasceram para ficar juntos.

Quem diria que meu filho iria realmente se apaixonar por alguém. Sua frieza, crueldade e mente perturbada são anuladas na presença da minha menina. Sua menina! Suspiro fundo fechando as últimas malas que faltam.

Decidi voltar para Portugal de uma vez por todas. Ficar longe de uma das pessoas que mais amo em minha vida, para poder dar a ela um pouco de paz e talvez quem sabe encontrar a minha. O que fiz com o pai de Analu foi demais. Usei uma pessoa como um objeto, sem qualquer sentimento já que nunca me apaixonei por mais ninguém depois do meu marido, apenas por algo que queria muito.

Realmente, a adoção de Ana Luiza foi, de certa forma, por consciência pesada, mas principalmente porque eu não poderia deixar a criança que mexeu com meu coração de forma tão intensa viver num orfanato ou na casa de outras pessoas que poderiam maltratá-la. Jamais permitiria isso.

Caminho pelo apartamento arrumando as coisas que faltam. Não queria ir embora sem vê-la, por isso eu marquei para conversar com Hilda pra ver se ela poderia me ajudar. Ana Luiza a respeita muito e quem sabe a ouviria. Olho de tempo em tempo no telefone na esperança de ver uma mensagem de minha filha, mas não há nenhuma. Ouço a campainha tocar e sei que minha amiga de anos está atrás da porta, então vou abrir.

— Oi minha amiga! — Hilda me puxa para um abraço apertado. Como eu precisava disso.

— Hildinha, diz que ela vai me atender! Pelo menos por telefone, não precisa ser pessoalmente eu só preciso me despedir. — Digo.

— Se despedir? — Ela pergunta confusa. Entramos na sala e nos sentamos no sofá.— Para onde vai?

— Vou voltar para Portugal. Não vou conseguir ficar aqui perto dela sem poder falar com ela. Sei que fiz tudo errado, mas não vou suportar. — Desabafo já em lágrimas.

VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora