• Niki

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Tema: Eles são vampiros e lhe aprisionam para se alimentar.
Status do tema: 7/7

~•~

“Quem corre do perigo é quem tem medo de morrer”

“Ninguém iria querer me sequestrar, eu sou pobre”

“Estou seguindo... A Jesus Cristo”

Bom, eram frases como essas ou derivadas que se passavam na sua cabeça ao voltar tarde da noite para casa.

O motivo? Bom, talvez dormir durante três aulas seguidas tenha feito com que você pegasse detenção por três aulas após o período, acarretando em mais de duas horas seguintes. Ok, você aproveitou e pagou todas as detenções que devia, então teoricamente foram SETE horas após o período normal. E... Bom, mudar do período da manhã para tarde não lhe favorecia no momento.

Conta básica: 6 + 7: 14 ou melhor 2, 2 da manhã e você voltava para casa. “Nossa não passa nem wi-fi”. As ruas estavam escuras, as poucas pessoas que passavam por si naquele momento variavam de seguranças dos comércios, bêbados – que você pedia a tudo que existia para não que não te notassem – e algumas pessoas com clima festeiro indo a baladas, bares e afins.

Sua casa não era de fato longe, LONGE, mas  parecia que quanto mais você caminhava, mas longe ficava. Passou por alguns comércios abertos e já conseguia avistar bem ao longe sua moradia, sorriu em contentamento e acelerou o passo.

— Eita. – Um homem, aparentemente na casa dos 30 a 40 anos, se aproximou. — O que uma garota tão bonita faz sozinha a essas horas? – O olhar malicioso e as mãos no bolso fizeram suas pernas ficarem bambas pelo medo te consumindo.

— Ela não está sozinha. – Outra voz se vez presente logo atrás de ti, se virou minimamente na esperança de ser alguém conhecido, mas era somente uma jovem de estatura alta. — Vaza. – Falou firme para o outro homem que aparentemente se assustou com a presença alheia e praticamente correu dali.

— Obrigada. – Com uma referência rápida, você já se colocou novamente a andar na direção anterior.

— Não tão rápido. – O mesmo garoto, em um piscar de olhos tomou seu campo de visão, esse que escureceu por completo. — Você é útil. – Foi a última coisa que ouviu antes de apagar completamente.

[...]

Uma luz moderada invadiu seus olhos assim que desejou abri-los. Olhou brevemente ao redor e percebeu onde estava, na sua própria cama. Suspirou aliviada; os flashback's da noite passada passaram pela sua cabeça e optou por levar tudo aquilo como um pesadelo. Se espreguiçou de forma tranquila e sentou na cama macia, ouve batidas na porta e com um “pode entrar” maçaneta cinza foi girada e a porta aberta.

— Bom dia, linda. – Seus olhos se arregalaram ao ver de quem se tratava, o garoto da noite passada. — Dormiu bem?

— O que faz aqui? Quem é você? Por que está na minha casa?

— Ei ei, calma gatinha. – Sorriu. — Pensei que transformar aqui em um lugar parecido te traria conforto, não gostou? – Sua feição era preocupada agora, estalou os dedos e o quarto já era como um castelo. — Toma. – Colocou a bandeja com alimento sobre você. — Coma, temos muito o que conversar.

— Não quero falar com você! Quero ir para casa! – Falou alto fazendo o moreno suspirar.

— Você não tem escolha, sim ou sim. Se não quiser conversar, vai ter que me ouvir.

Minutos depois, toda a comida já tinha sido devidamente ingerida e agora o jovem – que descobriu se chamar Ni-ki – te encarava.

— Vou ser breve. – Começou. — Você será minha fonte de sangue porque sou um vampiro e moro nesse castelo com mais vinte e tantos vampiros também, todos eles tem uma fonte de sangue e você será a minha. Não, voce não tem escolha. Não, você não pode voltar para sua casa. Não, você não se tornará vampira até o momento. – Se levantou pronto para sair do local. — Você não sairá daqui até que eu te marque... Quer saber? Já estou com fome. – Se aproximou rápido de ti e sem aviso prévio ou  pausa, mordeu seu pescoço, fazendo um arcar sair de sua boca e automaticamente as mãos do moreno irem de encontro a sua cintura, apertando-a.

Sugava seu sangue sem pudor, apertava sua cintura conforme sentia o sangue descer pela própria garganta. Lambeu os furinhos e deixou uma trilha de selares desde o local até seus lábios, onde iniciou um beijo lento, calmo e com certo desejo. Parou, te encarou e piscou antes de simplesmente sair do local, trancando-a alí.

Mais tarde, como foi dito, ele lhe apresentou cada residente alí e de fato você moraria em um castelo agora; onde haveriam, vampiros, pessoas como fonte de sangue e, bem, Nishimura, o vampiro que acabou de apaixonando por si.

Ilusões com o EnhypenOnde as histórias ganham vida. Descobre agora