CAPÍTULO CINCO

590 92 102
                                    

   Um grupo de adolescentes me olhavam discretamente, aos menos era o que eles achavam

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

   Um grupo de adolescentes me olhavam discretamente, aos menos era o que eles achavam. Porque eu tinha percebido isso á muito tempo, os hambúrgueres deles chegaram. Respirei fundo e arrumei meu short e a mine saia, lavei minhas mãos e fui levar vossos pedidos.

O sorriso do loiro aumentou quando me viu aproximando, sorri gentilmente para eles. O moreno barbudo me comia com os olhos, secava todo meu corpo com os olhos parando na minha bunda. Pressionei os lábios, o sino ressoou me alertando de um novo cliente.

Eu estava sozinha no restaurante, Suho tinha pegado uma virose e não pode comparecer. Estava segurando as pontas aqui, visto que outros funcionários só vinham em horário de pico.

— Está aqui o pedido de vocês. — Tentei ser o mais simpática possível, tentando evitar o total desconforto que era todos me secando.

— Obrigada, gatinha. – Falou o loiro, ele lançou-me uma piscadela.

O moreno barbudo levantou a mão, cerrei a mandíbula. Antes que pudesse acontecer alguma coisa Jeongguk segurou sua mão, olhei para ele assustada.

— Onde você pensa que ia bater? — Jeongguk falou com os olhos fixos no meu cliente, soltei a respiração que estava prendendo sem notar.

— Eu... me desculpe cara, não sabia que ela tinha namorado. — Arqueei a sobrancelha, ele estava pedindo desculpas ao Jeongguk?

— Qual é o seu problema? — Indagou perplexo, coloquei todos os hambúrgueres na mesa. — Não é a mim que você deve pedir desculpas, faça isso direito ou eu cortarei sua mão suja.

Espantei-me com a ameaça, ele estava com o semblante sério. Vi o rosto do moço vacilar, toquei no ombro de Jeongguk.

— Qual é cara, não é nada demais. — Um de seus amigos falaram, tentei empurrar Jeongguk que estava com os olhos fixos no homem barbudo.

— Você parece um merdinha mimado, é bancado pelo papai não é? — Jeongguk falou, sua íris ficou mais escura. Nem sabia que isso sequer era possível. — Típico padrão estadunidense, mas as coisas não funcionam assim cara. Peça desculpas a ela agora!

O cara me olhou pedindo socorro, pressionei os lábios. Eu tinha ficado realmente ofendida, queria essa desculpa. Por isso eu me calei, ele não tinha o direito de sequer olhar para meu corpo. Muito menos bater no meu bumbum!

— Me.. me desculpe, não tinha intenção de desrespeita-lá. — Falou com a voz trêmula, eu apenas assenti. Então Jeongguk soltou sua mão, vi o alívio em sua face.

Puxei Jeongguk para o balcão comigo, sem chances de receber minha gorjeta. Eu sei, isso é péssimo. Mas eu realmente preciso do dinheiro, caso contrário teria enfiado essa bandeja na sua fuça.

— Obrigada. — Murmurrei, soltei o braço do Jeongguk e entrei no balcão. — Por que veio aqui?

— Você esqueceu suas chaves quando saiu, não sei que horas vou chegar em casa. Então vim lhe entregar. — Falou, ele pegou o bolo de chaves e me entregou.

𝖬𝖾𝗎 𝖢𝗎𝗉𝗂𝖽𝗈Where stories live. Discover now