CAPÍTULO VINTE E DOIS

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    Estou arrumando o quarto da minha mãe quando Jimin entra, ele me abraça

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Estou arrumando o quarto da minha mãe quando Jimin entra, ele me abraça.

— Como está, futuro papai? — Perguntei sorrindo, ele soltou uma gargalhada.

— Estou muito bem, ansioso. Mas bem. — Falou empolgado, peguei minha bolsa. — Ela vai fazer exames hoje, certo?

— Certíssimo, são exames de rotina que ela tem feito todos os dias. — Falei, ele assentiu e sentou-se na cadeira.

— Ela parece tão em paz, não parece a senhora animada que dançou até o amanhecer no meu casamento. — Falou sorrindo, meus olhos encheram-se de lágrimas.

— Realmente, mas logo ela estará de volta. — Caminhei até a porta, me virei para ele antes de sair. — Me ligue qualquer coisa, não hesite em me ligar!

— Você quem manda. — Falou gentilmente, Rosé tinha tirado uma sorte grande quando encontrou ele.

Eu saí do quarto e a ansiedade me corroeu, hoje eu tentaria falar com Jeongguk sobre como me sinto e falar para ele sobre meus sentimentos. Seria o que mamãe mandaria eu fazer, não a tenho aqui para me falar exatamente o que falar para ele. Mas vai dar tudo certo.

Cheguei em casa e não tinha ninguém lá, Jeongguk deve ter saído. Mas logo deve chegar, fui direto para o banheiro tomar um banho. Depois vesti um vestido confortável. Comi o resto do macarrão que tinha ali e fui para o sofá. Então eu capotei.

Acordei um tempo depois com o barulho de passos, levantei lentamente. Jeongguk olhou para mim.

— Desculpe-me, não queria te acordar. — Falou coçando a cabeça, eu bocejei e logo em seguida ele também.

— Sem problemas, são quantas horas? — Perguntei, ele olhou o relógio no seu pulso.

— Três e meia. Eu fiz brownie, quer? — Eu levantei-me e assenti, ele foi para cozinha sorrindo.

Ao mesmo tempo que ele me dá borboletas no estômago, ele também consegue fazer eu me sentir confortável. Eu nem sei explicar isso, peguei um brownie com leite quente. Jeongguk sentou e me encarou, ele parecia inquieto.

— Então, o que você tinha para falar comigo? — Perguntou rapidamente, assustei-me. Não imaginava que ele lembraria, ainda mais tão rápido assim.

Como falar para seu colega de apartamento e trabalho dos seus sonhos que você está apaixonada por ele, mesmo sabendo que isso pode estragar tudo?

Eu engoli o brownie e beberiquei, aproveitando para pensar como contar a ele sobre meus sentimentos.

— Hm. — Falei, ele me encarava esperando. — Não sei como contar isso, mas eu estou...

Meu celular começa a tocar, eu me levanto involuntariamente e quando eu percebo já estou atendendo o celular. Jeongguk me observava. Nem consegui ver quem era.

— Alô? — Falei nervosa, escutei passos pesados do outro lado da linha.

— Lalisa! — A voz do Jimin era rouca, meu coração se apertou e senti o desespero correr pelas minhas veias. — A sua mãe...

— O que tem a minha mãe? — Perguntei mais alto do que esperava.

— Ela fez os exames e parece que teve uma melhora, não sei te explicar. Estou eufórico, sua mãe está melhorando! — Falou claramente animado, meu coração encheu-se de alegria e alívio.

— Tá brincando?

— Não! Ela está melhor, o médico disso que ela pode acordar do coma a qualquer momento. — Eu corri para o meu quarto, peguei minha bolsa.

— Estou indo aí agora! — Falei andando rápido, olhei para Jeongguk e lembrei-me da nossa conversa.

Sinto muito, mas ficará para outra hora. Outro dia. Outro ano, quem sabe. Desliguei o telefone, Jeongguk franziu o cenho.

— Aparentemente minha mãe teve uma melhora repentina, estou indo para o hospital. — Avisei, Jeongguk levantou-se.

— Vou contigo. — Ele pegou a chaves do carro e fomos.

🩰

Eu tive uma longa conversa com o médico da mamãe, ele me explicou sobre a melhora da minha mãe e deixou-me esperançosa. Acabou que passou a tarde e eu não descansei, teria que ficar. Jimin trabalha de noite e Rosé tem passado por séries de enjoos, então eu me despedi de Jimin e entrei no quarto de mamãe. Jeongguk estava sentado no canto da maca.

— Pode ir. — Falei antes de bocejar, Jeongguk balançou a cabeça.

— Então eu vou indo, se precisar de alguma coisa pode me ligar. — Falou, eu assenti e fui me sentar na cadeira. — Você não comeu nada e já passou o tempo da janta do hospital.

Eu encarei-o, ele tinha razão. Mas não posso sair para jantar e nem jantar no quarto, então ficarei sem jantar.

— Não estou com fome. — Menti, ele me olhou por alguns segundos e saiu.

Fiquei com minha mãe, escutei a música e repassei os meus passos na cabeça. Brinquei com alguns fios do meu cabelo, até escutar uma batida na porta. Quem seria as uma da manhã?

Fui até lá e abri a porta, o cara mais bonito que eu já tinha visto estava lá segurando uma marmita na mão.

— Come, eu fico com ela enquanto isso. — Jeongguk falou baixinho, eu estava boquiaberta e paralisada. Por isso ele colocou a marmita na minha mão e entrou no quarto. — Vá, antes que alguma enfermeira te veja com essa marmita aqui.

Com um sorriso no rosto eu saí do quarto, sentei-me na cadeira gelada do corredor escuro e assustador. Mesmo que aqui esteja parecendo um local clássico de filme de terror, eu só consegui ver arco-iria e felicidade. Estou ficando maluca!

Quando entrei de volta para o quarto, Jeongguk dormia tranquilamente sentado no sofá. Eu fiquei com tanta dó de acorda-ló que eu apenas coloquei um pequeno manto sobre seu corpo e fui para minha cadeira.

Jeongguk é o clássico galã de filmes do tipo: tente não se apaixonar em 30 dias. Ou algo do tipo, ele é totalmente galanteador e encantador. E ainda por cima dança balé! Homens que dançam balé na minha visão são muito mais sexy, fora que eles não tem masculinidade frágil. São o sonho de qualquer bailarina.

E por mais que eu deteste admitir, ele é o cara dos meus sonhos. O cara que eu descrevi quando tinha oito anos no verão, ele é exatamente o meu sonho de criança. E eu amo isso.

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𝖬𝖾𝗎 𝖢𝗎𝗉𝗂𝖽𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora