CAPÍTULO DEZESSETE

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 Reino Unido, 1346

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Reino Unido, 1346

    Entrei no quarto da Emma, ela estava no banheiro. Sentei-me na sua cama, ela saiu e seus cabelos estavam molhados. Essa mulher consegue ser linda de qualquer forma. Eu sorri ao vê-la, ela passou do meu lado. Mas ela não pode me ver e eu posso apenas admira-la.

Se eu pudesse amar, certamente iria apostar minha fichas em Emma. Semana passada eu acertei minha flecha em mim mesmo e outra nela, não funcionou. Obviamente, eu só queria poder amar.

Acompanhei Emma o dia inteiro, ela é uma princesa que está prometida ao Rei Jules. Tenho que fazê-los se amarem, hoje ele irá visitá-la e farei isso.

Suas ajudantes entraram e começaram a apronta-la para o café da manhã, vestindo-a em um vestido simples azul com algumas flores sobre ele. Ela seria uma rainha incrível e uma mãe ainda mais. Seus cabelos negros e cacheados era seu maior charme, ela também possui algumas sardas.

Suas ajudantes saíram, ela deitou-se na cama.

— Jeongguk, estais ai? — Chamou-me, sei que não devo aparecer aos humanos.

— Na eínai oratí sta mátia ton thnitón — Falei, ela olhou-me e me abraçou. — Por que me chamais?

— Não sei se eu realmente devo ficar com o Rei Jules, estou pensativa. — Emma disse, eu olhei para baixo.

— O que andais pensando? — Indaguei, ela sorriu.

— Pode parecer maluquice, mas eu adoraria poder ficar sozinha. — Falou com os olhos brilhando, eu suspirei.

— Vosso pai nunca permitiria, princesa. — Ela entristeceu-se, toquei em vosso ombro.

— Tens razão. — Falou tristemente.

— Amar vosso futuro esposo seria o melhor.

— Não posso fazer isso, não com ele. — Soluçou, então suas lágrimas caíram. Sequei vosso rosto.

— Emma...

— Jeongguk, meu coração já tens dono. — Falou chorando, era verdade. Por um vacilo meu.

— Eu já vos expliquei, eu acertei a flecha sem querer.

— Mas acertou e isso é irreversível. — Ela soluçou, meu coração se apertou. Não gostava de vê-la chorando.

— Tens razão, mas não posso permitir que viva um casamento sem amor. Isso é horrível. — Falei, ela balançou a cabeça em consentimento. — Tens que tomar café da manhã, vá e deixe que eu cuido do resto.

Ela secou suas lágrimas e saiu do enorme quarto, eu olhei em volta e voltei a ficar invisível aos olhos humanos.

🏹

Alvo do dia, Princesa Emma Pinhg e Rei Jules Berng. Emma já recebeu uma flechada aos oito anos, começando a amar de maneira recíproco o falecido Baek. Hoje receberá vossa segunda flechada, para que possa viver um casamento amoroso como deve ser. Como mereceis.

Aqui estava eu, o jantar de noivado onde estava duas famílias reais. Eu estava atrás da Emma, ela não me sentia. Mas sabia que eu estava ali, eles conversavam sobre possuir terras e mais terras.

Então Jules e Emma saíram para conversar no jardim, era o momento.

Eu devo isso à ela.
Ela merece isso.
Ela não quer isso.

Deixei esses pensamentos de lado, suspirei e peguei uma de minhas flechas e disparei acertando em cheio no rei Jules. Peguei outra e acertei em Emma, os olhos de Jules formou-se um coração por alguns segundos. Mas o de Emma não.

Emma não o amava.
Emma não estava apaixonada.
A flecha falhou.
Primeira falha.

Peguei outra flecha, minhas mãos estavam trêmulas. Disparei outra flecha, ela atravessou mais uma vez a princesa Emma. E pela segunda vez ela não obteve nenhuma reação.

Ela não o amava.
Verdadeiramente não o amava.
Minhas mãos soavam frio.
Segunda falha.

Peguei outra flecha, mais uma vez falhou. Terceira falha. E depois outra e mais outra, até eles entrarem e eu não ter mais nenhuma flecha. Trinta flechas disparadas, trinta falhas.

A flecha não surtiu efeito. Voei até o Olimpo, Zeus não sabia que a princesa já tinha sido acertada e não podia saber. Era um erro imperdoável, um vacilo meu. A flecha era para outro casal, eu estava embriagado quando acertei a flecha e quando percebi era tarde demais. Eles se amavam. A princesa e um camponês doente.

Um camponês destinado a morte precoce, um camponês destinado a morrer sozinho. Mas ele não morreu sozinho, ele tinha Emma. E não deveria, não poderia.

Zeus ergueu seus olhos para me olhar, fiz uma referência.

— Conte-me a que veio. — Sua voz rouca e rigorosa ressoou pelo estabelecimento, meu corpo tremeu.

— Minha flecha não surtiu efeito na princesa Emma, entretanto surtiu efeito no rei Jules. — Minha voz era trêmula, Zeus levantou-se.

— Estais me dizendo que falhaste? — Indagou, baixei meu olhar.

— Sim, vossa soberania. — Falei, um trovão caiu na minha frente.

— Vá e não falhais novamente, se não será punido! — Falou rigidamente, assenti.

Voei até o castelo novamente, fiquei acompanhando-a pelo resto da noite. Jules faltava beijar o chão que ela pisava, mas ela não sentia nada. Absolutamente nada. Ela não queria amar, não tinha superado seu antigo amor.

Já tive casos de pessoas que foram acertadas duas vezes pela flecha, elas eram destinadas a isso. E mesmo que não fosse, a flecha funcionou. Porque elas não eram devotas e tão entregues como Emma, isso é culpa minha.

— Estou sonolenta, irei deitar-me. — Falou delicadamente, Jules levantou-se e beijou vossa mão. — Boa noite a todos.

Ela saiu e foi ao seu aposento, eu apareci para ela. Meu olhar era de derrota, ela me encarou com os cenhos franzidos.

— Não sinto nada por Jules, você acertou a flecha? — Indagou, eu assenti. — Pensei que a flecha não falhasse.

— Você é totalmente devota ao Baek, seu coração não tem espaço para Jules. — Expliquei, ela assentiu. — Desculpe-me, condenei a alteza a um casamento sem amor.

— Amor não é tudo Jeongguk, está tudo bem. — Consolou-me, eu apenas balancei a minha cabeça e sai.

Não podia mais olhar para ela, Emma merece viver um amor longo e duradouro. Era seu destino, um destino que eu estraguei. Emma é a mulher que eu sonhava em ter ao meu lado, mas devido minha maldição nunca teria ninguém. E agora Emma teria que ter alguém que não ama até sua morte. Por minha culpa.

Não posso mais encara-la, não posso mais visitá-la. Minha missão se encerra hoje, não posso mais ficar aqui. Voei para o Olimpo, cai no meu chão do meu castelo e fiquei deitado por longas horas.

Eu a amaldiçoei. Sou tão ruim quanto minha maldição, posso ser até pior. Não era justo. Com nenhum de nós dois.

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𝖬𝖾𝗎 𝖢𝗎𝗉𝗂𝖽𝗈حيث تعيش القصص. اكتشف الآن