EPÍLOGO

599 68 234
                                    

Dez anos depois

Ups! Gambar ini tidak mengikuti Pedoman Konten kami. Untuk melanjutkan publikasi, hapuslah gambar ini atau unggah gambar lain.

Dez anos depois

Tirei o bolo do forno com cuidado, hoje era o aniversário de casamento meu e a Lisa. Ela pensa que eu esqueci, mal sabe ela que estou arrumando um jantar romântico a um mês. As coisas desandaram um pouco, por exemplo a ideia inicial seria ter um dia meu e da Lisa. Mas a nossa pequena Penélope terá que ficar conosco, eu nem queria uma noite sozinho com minha esposa mesmo.

Peguei o recheio do bolo e comecei a confeita-lo, o bolo não ficaria a coisa mais maravilhosa do mundo esteticamente. Entretanto o gosto está dos deuses, isso eu garanto.

Senti dois pequenos braços apertarem minhas pernas, olhei para baixo e a criança com olhos grandes e brilhantes me olhava. Peguei uma colher pequena e coloquei um pouco do doce e entreguei, ela sorriu lindamente para mim.

— Não conte para a mamãe, princesa. — Pedi, ela assentiu.

Ela estava com sua roupa de bailarina, terminei de fazer o último coração e fui colocar as pequenas sapatilhas nos pés da Penélope.

— Papai, eu vou para a tasa da vovó? — Indagou, eu deixei um selar na sua bochecha.

— Não, sua vovó tem consulta marcada e não vai poder ficar com você. — Falei, ela fez biquinho. — Talvez de noite ela vem aqui e te busque, não tenho certeza.

— Tá bom! — Falou docemente, ela lambeu a colher uma última vez e me entregou. — Papa, vamos pro balé.

Eu guardei o bolo na geladeira, peguei as chaves e minha filha. A escola do balé ficava perto daqui de casa, então eu e Penélope íamos a pé. Eu e Lisa somos bailarinos renomados hoje em dia, então nossa filha tem a quem puxar. Eu arrisco dizer que ela é tão apaixonada pelo balé quanto a mãe, viver da arte está no sangue.

Coloquei Penélope no chão e segurei sua mão, ela andava saltitando. Olhei para ela que estava cantarolando, então meu ombro esbarrou com os de um homem alto com os cabelos castanhos claros cacheados, pele clara um sorriso torto. Ao seu lado tinha uma mulher com os cabelos longos e pretos, curvei-me.

— Desculpe. — Pedi, a moça também segurava não mão de um menininho.

— Que fofa, é sua filha? — A moça perguntou, eu assenti.

— É sim, imagino que ele seja de vocês. — Falei sorrindo, a moça passou a mão nos cabelos do rapaz.

— É sim.

Olhando para eles eu senti como se já os conhecia, o engraçado é que eu sei exatamente como são suas personalidades e como eles são um casal oposto. Como água e vinho.

— Pode parecer loucura, mas eu sinto que conheço vocês a minha vida inteira. — Falei, eles riram baixinho.

— Oh, também sinto como se já o conhecesse. — Falou a moça, o homem me analisou. 

𝖬𝖾𝗎 𝖢𝗎𝗉𝗂𝖽𝗈Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang