What Truly Was part.1

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Capítulo 42


  Drakul e seus subordinados haviam acabado de chegar ao castelo da rainha dos bruxos para uma nova reunião de conciliação e, querendo ensinar mais sobre as regras políticas aos seus filhos, ele os levara consigo. Drakul possui uma semelhança enorme com Karl, pai dos Sakamakis, incluindo seu longo cabelo branco e olhos ferinos, distinguindo-se do atual somente por suas roupas que acompanham outra era. Haviam três rapazes junto de si: um loiro de cabelo levemente comprido que atingia a altura do começo de seus ombros, olhos de um azul profundo e olhar de desinteresse; um moreno de cabelo comprido preso em um rabo de cavalo, seus olhos magenta-pálidos sustentavam um olhar duro; o último – e provavelmente caçula – possuia cabelo relativamente curto e branco igual ao seu progenitor, entretanto seus olhos eram de um vermelho vibrante e um deles estava escondido por uma parte de seu cabelo deixada para frente propositalmente, sua feição demonstrava a irritação que sentia por estar ali.

  Sabendo que a reunião seria iniciada somente quando todos os representantes chegassem, Drakul permitiu que seus filhos tirassem um tempo para fazerem o que desejassem, desde que estivessem no salão no horário marcado. Dito isso, os três separaram-se, tomando caminhos distintos.

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  Após tanto andar, o rapaz loiro finalmente havia encontrado um recinto vazio e com ninguém por perto. Aproveitando-se disso, ele adentrara e fechara a porta atrás de si, observando melhor o local.

  O local era amplo e possuía diversas janelas que iam desde o chão até quase o teto, dando a vista do que se parece uma enorme sacada que, de noite, deveria possuir uma vista ainda mais bela da existente naquele momento. Todo o recinto era claro pelo uso excessivo da cor branca, exceto por pequenos detalhes em azul no piso e nos objetos postos ali. Prestando mais atenção no conteúdo de dentro da sala é que ele finalmente se deu conta de que está repleto de objetos que nunca vira antes. Curioso e um pouco receoso com o que poderia ser tais coisas, ele se aproximou primeiramente de um piano branco com ornamentos azuis ao redor de seus pés, esticando sua mão lentamente até que seu dedo indicador tocasse em uma das teclas do instrumento, causando um som nem grave e nem agudo.

  – Mas o que é isso? – Arregalara levemente os olhos, surpreso e ainda mais curioso do que antes – O som é agradável. Parece com os instrumentos de música que temos.

  Endireitando sua postura, ele olhara para os outros objetos que, agora, pondera a possibilidade de serem instrumentos musicais e que até então não sabia de suas existências. O loiro passou por cada um deles, testando brevemente o som que faziam, até que finalmente chegou no último e o que mais lhe chamou atenção até então: um violino branco, com ornamentos azuis delicados e um arco igualmente branco que jaz ao lado dele.

  Assim como anteriormente, ele esticou seus braços lentamente, tomando cuidado ao segurar os dois objetos que aparentam se complementar.

  – O que faço com isso? – Murmurou para si mesmo, tentando compreender o uso daquele arco.

  Sabendo que não encontraria respostas, não somente por estar sozinho ali, como também por estar mexendo em coisas que não lhe pertence, ele fechara os olhos e respirara profundamente, tomando coragem para testar uma teoria que acabara de surgir em sua mente. Encostando o arco nas cordas do instrumento apoiado em seu ombro, ele passa a movimentar sua mão e em poucos segundos um suave som começou a emanar dele. O loiro continua com seus olhos fechados por não saber se, caso abra-os, continuará a ter coragem e capacidade de fazer a melodia continuar emanando. Nunca vi um instrumento musical como esse antes. Como será o nome? Quem o inventou?

The Wolf - Diabolik LoversWhere stories live. Discover now