Card Games With Laito

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Capítulo 11


O ruivo guia a mulher pelos corredores da enorme mansão até a frente de uma porta de madeira mais clara do que as outras que viu espalhadas pela residência, a mesma contém alguns entalhes grossos ao longo dela, deixando com um ar pesado.

- Para onde está me levando, Pervertido do Chapéu? - O apelido repentino faz com que Laito solte uma risada soprada rápida involuntariamente.

- Essa é a sala de jogos da casa.

O mais alto abre a porta calmamente e é o primeiro a entrar na sala por já imaginar que a mesma se recusaria a ir antes dele, fato esse que nem importava para ele, já que realmente não tinha a intenção de trancá-la naquele quarto contra sua vontade, já que é mais adepto de ficar com humanas iguais Yui do que tentar a sorte com uma loba e quem sabe acabar fazendo uma bagunça que Reiji o obrigaria a limpar depois ou então ele mesmo ser o fruto do bagunça caso Selene consiga arrancar sua cabeça, como é provável que ela faria em uma briga pela sua vida.

- Aquele Cara, no qual você pode dizer que hipoteticamente é meu pai, que tenha construído essa sala ou então alguém que tenha vindo antes dele. Desde que nasci ela está aí, então não me pergunta porque não vou poder dar uma resposta certa. - Responde simplista, fazendo uma pequena pausa antes de retornar a falar - Temos desde mesa de bilhar até alvos para dardos e mesa para jogos de cartas.

Ele caminha até uma das mesas e afasta suavemente uma das cadeiras, olhando a morena com um sorriso estranhamente calmo, mas sem deixar sua malícia característica de lado, indicando para que a mais baixa sente-se no assento indicado. Após os dois estarem sentados, o ruivo pega dois baralhos para serem "Os Dois Mundos" e o estende para Selene.

- Por que está me entregando o baralho? - Arqueia a sobrancelha, mas sem pegar o objeto das mãos dele.

- Para que você veja se tem algo errado ou não. Não queremos ter que ouvir essa vozinha chata reclamando que eu roubei quando você perder, não concorda? - Sorri de canto em clara provocação a ela.

- Ora, vamos. Não precisamos disso Pervertido do Chapéu. - Nega novamente o baralho, usando sua mão para que o ruivo recue o braço que segura o baralho - Se você roubar eu saberei. Além disso, não cante vitória antes do tempo. Isso só indica o quão ruim perdendo que você deve ser.

Sorri de canto assim como ele, não desviando o olhar por nenhum segundo sequer, apoiando o queixo em uma das mãos que estão apoiadas na mesa. O vampiro não diz nada, apenas deixa seu sorriso aumentar ainda mais, se divertindo com a reação inesperada vinda dela, ajeitando o baralho em sua mão e começando a embaralhá-lo.

- Uhm... O que me diz de deixarmos esse jogo mais interessante então? - Ambos continuam a se olharem fixamente e sem retirarem os sorrisos provocativos do rosto.

- O que sugere?

- Serão três partidas, o melhor vence.

- Prossiga... - Ela fala de forma mais séria, retirando o sorriso do rosto enquanto presta atenção, mas seus olhos brilham em expectativa.

- Se eu vencer, você terá que se tornar minha escrava. Terá que limpar, cozinhar, me ajudar com o que eu precisar... - Não deixa de tornar explícita sua intenção com a última frase, fazendo a garota revirar os olhos em tédio.

- Tá. E se eu ganhar?

- Você escolhe, docinho. - Responde começando a dar as cartas para ele e para ela, desviando o olhar por conta disso.

The Wolf - Diabolik LoversWhere stories live. Discover now