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Casita | Bruno Madrigal.

Me julguem, mas nesse livros NÓS FALAMOS DO BRUNO!
Brunito você mora em nossos corações.
(Vocês tbm perceberam que o filme acabou e não deram um banho no coitado?)

Ps: Não revisado.
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(S/N) observava descrente oque seus olhos lhe mostravam, a casita dos Madrigal estava em ruínas, a poeira do cimentos e dos tijolos pairava, mas toda a família estava lá segura e bem... Felizes. E reparem que quando digo toda a família, me refiro também ao membro da família Bruno Madrigal que há muito tinha desaparecido. A mulher não conseguia se quer se mover, um misto de emoções passava por todo seu corpo que a mantinha no chão e às lembranças felizes que compartilhou junto a ele, como uma novela, era reproduzida em sua mente.

_Oi Tia (S/N)... Então, o Tio Bruno voltou._ Mirabel disse tímida e nervosa enquanto se aproximava da Tia.

_O-Que... Como? Dios mio, Brunito onde você estava?_

Bruno envergonhado, veio até sua esposa com os ombros encolhidos e esfregando as mãos sem parar.

_Olá mi vida... E-Eu sinto muito. E-E-Eu tive que ir embora, sabe? Eu tive que sair porque..., eu estava causando muitas coisas ruins pra nossa família._ Disse em meio aos gaguejos e o medo da reação de (S/N).

Ele ainda estava poucos passos longe dela, Bruno sabia que uma (S/N) irritada podia fazer um grande estrago então resolveu em sua mente que era mais seguro ficar longe dela, por mais que quisesse muito abraçá-la depois de tanto tempo separados.

Já (S/N) não sabia oque fazia com seus pensamentos, só deixou que seu corpo à levasse para mais perto do Madrigal que se encolheu ainda mais esperando um belo puxão de orelhas e um sermão-monólogo de 15 minutos sobre como ela estava chateada. Contudo isso nunca aconteceu, (S/N) apenas chegou perto o suficiente do homem observando oque o tempo e o medo fizeram com ele. Isso a deixou triste. Olheiras fundas, o cabelo todo grisalho e bagunçado; o poncho verde que ela mesma havia costurado estava desfiado, desbotado e sujo; uma fina barba por fazer grisalha e o antigo brilho em seu olhar havia sumido. Sinais de envelhecimento em ambos. Ao pensar nisso percebeu o quão triste ela estava por ter envelhecido esses anos todos sem seu querido e amado Brunito do seu lado... Lágrimas brotaram e sem pensar ela o abraçou, sem nunca mais querer soltar.

_Aí mi amor... Mi Brunito!_ Disse entre soluços.

Surpreso e com os olhos ligeiramente arregalados, mas feliz, Bruno a abraçou de volta. Sentiu-se finalmente em casa nos braços da mulher amada, mas ainda sim com um pouco de culpa, pois sabia que lhe devia uma explicação. Então começou a explicar porquê foi embora e a deixou, pórem foi interrompido logo no começo e uma (S/N) furiosa apareceu.

_EU SEI PORQUE VOCÊ SE FOI BRUNO MADRIGAL! É ÓBVIO!_ Gritou assustando as pessoas, os bichos e até onça que o pequeno Tonio estava montado.

_SINCERAMENTE VOCÊS NÃO TEM VERGONHA!?_ Continuou com as mãos na cintura, olhando diretamente para a família Madrigal e os moradores da vila que apareceram para ver o tumulto que houve quando a casita caiu.

_O DOM DO BRUNO É A PREVISÃO! PRE-VI-SÃO! NÃO É CULPA DELE ESSAS COISAS ACONTECEREM, ELE NÃO FAZ ESSAS COISAS ACONTECEREM! ELE SÓ VÊ OQUE VAI ACONTECER! ESSE É O SIGNIFICADO DE PREVISÃO!_

Bruno se agachou no chão com vergonha e medo, (S/N) estava tão vermelha quanto uma pimenta e tão nervosa que fez metade das pessoas se esconderem uma atrás das outras para tentar fugir de sua fúria.

_VOCÊS COMO FAMÍLIA DEVIAM TER ENTENDIDO! E OQUE VOCÊS FIZERAM? O COMPLETO OPOSTO! E POR ISSO EU PASSEI ANOS SEM O MEU BRUNITO!_ Encerrou.

Estava ofegante, mas aliviada de ter tirado todos os sentimentos entalados em sua garganta e aos poucos seu rosto foi voltando a cor de costume.

_Aaaah... (S/N)nita?_ A voz da Abuela Madrigal soou.

_Sim Abuelita?_

_Eu sinto muito, grande parte da culpa é minha. Eu afastei o Bruno de nós por medo, assim como fiz com a minha Mirabel..._ Suspirou.

Com um olhar triste a senhora pegou as mãos dela como sempre fez, carinhosamente, e continuou.

_Eu tirei anos de felicidade entre os dois e ainda machuquei meus filhos e netos, exigi que fossem quem não eram em prol de uma vida feliz que apenas eu achei que era o certo, eu peço perdão a todos vocês e que perdoem essa velha senhora. Espero que possamos todos juntos novamente, como uma família devia ser acima de tudo._

_Ah... Abuelita! Não tem como eu ficar brava com a senhora. Voltar a sermos uma família é tudo oque eu quero._

(S/N) à abraçou e logo foi seguida pelo resto da família.

Bruno logo voltou aos braços de sua esposa, depois de tantos anos separados era quase impossível quererem se largar. As crianças zombaram da melosidade do casal, contudo as brincadeiras foram interrompidas. Várias pessoas vieram com materiais e ajuda para reconstruir o coração da vila, sua querida casita.

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Levou um longo tempo, mas com a ajuda de todos ela foi reconstruída e de como um presente Bruno e (S/N) entregaram para Mirabel a última maçaneta à ser posta nos portões da frente. Todos perceberam que mesmo sem a antiga magia da casita aquele ainda era o seu lar e era isso que importava, toda a família enfim reunida e graças aos esforços de uma jovem que até então era considerada sem um dom, mas foi ela quem fez com que finalmente tudo deveria estar desde o início, a coragem dela a fez a mais especial de todos os Madrigal.

_Você é o nosso presente._

A maçaneta foi colocada, seu lar estava completo, mas algo aconteceu.

_Querida Mirabel... Você é a magia desse lar._ Disse (S/N) sorrindo de orgulho.

_TIA (S/N)!_ Ela exclamou enquanto voou para os braços da tia.

Segundos depois ela correu para abrir o belo portão com as gravuras dos rostos de toda a família; ainda seguidas pelos membros Madrigal mais novos.

_Casita!!_ Disseram em uníssono.

E um som melódico foi ouvido das telhas e dos pisos, junto com as janelas.

_Estamos em casa agora._ Disse Bruno, bem baixinho perto de (S/N).

_Sim, finalmente estamos em casa._ Sorriu, dando um beijo em seu Brunito.
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💀Califer💀