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Digamos que... | Steve Rogers, Vingadores

Fanfic menciona alcoolismo e pode ou não trazer algum desconforto ao leitor.
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_Na sala da Stark Tower._

Eu estava bebendo minha segunda garra de Whisky do estoque do Stark, eram cerca de nove da noite e oque eu consegui fazer foi sofrer por amor mais um pouco.

Fazia tão pouco tempo que a Guerra Civil havia terminado e por mais que todos nós estejamos juntos novamente não parece ser como antes. Eu havia ficado com Steve nesse guerra não só por ideais, mas também porque eu o amava e sentia de era o certo ajudá-lo, nunca tive coragem de dizer isso diretamente então sempre tentei dar sinais claros disso, mas como a maioria dos homens eu não poderia esperar que ele decifrasse isso, às vezes eu esqueço que ele tem a mesma dose de lerdeza que o resto.

Pois então esse meu medo resultou no meu coração sendo partido, durante a guerra Steve havia ficado íntimo demais de Sharon Carter para a minha infelicidade. Então eu acabei desistindo e focando em nosso objetivo, até que tudo acabou e Tony e Steve depois de um longo tempo cederam e voltaram a ser amigos e os Vingadores estavam reunidos novamente.

Mesmo depois de tentar esquecer isso doía, eu comecei a negar missões junto ao Capitão, ficava no meu quarto até todos saírem para que eu possa comer e beber em paz e às vezes nem ficava lá, passava o dia todo fora para tentar lidar com isso, mas parecia uma maldição que não acabava. Eu até pensei em ter meu próprio apartamento para ter paz.

Ouço a porta que levava a sala da torre de abrir revelando Tony.

_Porra (SeuNome)! O meu estoque não, cacete!_ Falou irritado se aproximando de mim e tirando a garrafa das minhas mãos.

_Me deixa Stark!!_ Dei um leve soco em sua coxa direita.

_Por que tá desse jeito? Você não fala mais com a gente direito, evita frequentar a torre quando estamos aqui e eu não vejo você comer._

_Eu como, mas espero vocês saírem para ficar em paz. Tô pensando em me mudar, um apartamento só meu seria bom._ Falei me enbolando com as palavras.

_Puta merda ein! Oque houve?_

_Já te disse oque houve, meu coração foi partido._ Puxei ele para se sentar e o abracei manhosa, eu estava totalmente bêbada.

_Você pode falar com ele, o cara tá achando que você odeia ele! Aliás, todos nós estamos achando._ Me envolveu nos braços.

_Eu não odeio ninguém, só não consigo ficar no mesmo ambiente sabendo que metade de vocês vai ficar gritando comigo e a outra metade querendo saber oque está acontecendo mesmo que eles já desconfiem._

Ele suspirou, parecia nervoso e mal ao mesmo tempo. Tomou um gole da garrafa e continuou:

_Você não pode ficar assim pra sempre pequena, tem que fazer alguma coisa..._ Quando ele terminou de falar Steve, Sam e Sharon entraram na sala nos vendo abraçados.

Eu enterrei minha cabeça no ombro do Tony ignorando a entrada dos três.

_(SeuNome)?_ Escutei Steve atrás de mim.

Tony me soltou e saiu junto com Sharon e Sam que mandou um tchauzinho pra mim.

_Você tá bem (SeuNome)? Parece que... Está ignorando a gente. Me ignorando, fiz algo errado?_ Sua voz saio tão baixa e carregada de preocupação.

_Não Steve...Você não fez nada errado, o problema sou eu não saber lidar com o fato de que o cara que eu amo não me ama e está com outra bem na minha frente._ Abaixei a cabeça e fechei os olhos desejando sumir dali.

_Você...?_ Ele passou a mão pelo cabelo e suspirou. Estava extremamente lindo com o cabelo bagunçado, uma blusa de mangas compridas que marcavam seus músculos, uma calça jeans escura e coturnos marrons escuro.

_Não precisa falar nada e não quero que sinta pena de mim, eu apenas tô tentando lidar com isso do me-..._ Fui interrompida por Steve que juntou nossos lábios num beijo calmo e terno.

Suas mãos apertaram minha cintura me trazendo para mais perto dele, me fazendo sentar em seu colo. Quando nos separamos ele pairou o olhar sobre o meu corpo e depois me encarou.

_Se você ouviu essa bobagem do Sam eu mato ele depois. Eu a Sharon era só um lance para ganhar a confiança dela durante aquela droga de guerra, depois que acabou não deu em nada._

_Mas..._ Tentei argumentar.

_"Mas" nada, digamos que eu também sempre quis você._ Sorriu colocando meu cabelo atrás da orelha e senti suas mãos apertarem o meu bumbum.

Dei um sorriso de orelha a orelha e voltei a beijá-lo.

_AAEEEE PORRA!! Finalmente!_ Escutei Sam e Tony gritarem entrando junto com Natasha e Clint.

Começamos a rir dos dois idiotas e voltamos a nos sentar um do lado do outro no sofá. Quais eram as possibilidades disso acontecer?!