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Trovão.

Robson: To cansadão dessa tua mulher, logo menos quem vai tá batendo nela sou eu.- Falou depois de expulsar a Alicia da festa.

Trovão: E aí o b.o é todo teu e dela.- Falei me levantando.

Robson: Aí, tu tá com algum caô com a Malu? - Olhei pra ele, antes de sair da mesa.- Se tu não tiver, tô afim de investir. Aproveitar que ela largou a vida de puta, dá um lance maneiro.

Trovão: Meu único bagulho com ela é por causa do filho dela que é o amigo do Luiz.- Falei passando por ele.

Ele falou algum bagulho animado e eu passei por ele, rodei um pouco até achar eles e vi ela saindo com os dois na direção da mesa, dei uma corrida e parei na frente deles, fazendo os três baterem o olhar em mim. 

Luiz: Quero ir embora também, tô com sono.- Falou me olhando com cara de cansado.

E ele devia tá mermo, peguei praia de manhã com ele e foi bagulho mim grau, a gente até marolou em tentar pegar umas ondinhas, maneiro pra caralho.

Caio: Vamos juntos.- Falou animado e Luiz puxou ele, saindo na frente.

Malu: Você não cansa de me seguir né? - Falou me gastando e revirou os olhos, seguindo os moleques.

Trovão: Bagulho feião, Maria. Tu fica mandando teu filho chamar o meu pra todo lugar, caralho ein! - Meti a mão no cabelo dela fazendo um bolo e puxei pra trás.

Ela dei um gritinho e o corpo dela bateu com o meu. Senti a bunda dela encostando no meu corpo, e tirei a mão do cabelo dela, descendo pro pescoço e apertando de leve.

Malu: Você é maluco.- Falou se soltando e olhou pra trás, me encarando.

Olhei pra ela e pisquei, vendo ela dar um sorriso de lado. A safada saiu andando na minha frente e eu segui ela com os olhos, passei pelo Vagner que tava usando heroína no beco com uns moleques e eu só encarei ele de lado, aquele ali não adianta falar porra nenhuma, é o mermo que nada!

Como toda vez Luiz quis deixar eles em casa, e eu só segui, fui mais atrás calado, enquanto ela brincava com eles dois e os três tavam dando altas risadas. Apesar de altos bagulhos eu gostava de ficar mais na minha, dava uma moral maneira, mas prefiro minha paz e minha calmaria, minha coroa vive falando que o que eu sou em casa não é nem metade do que eu sou na rua.

Malu: Valeu! - Falou batendo na mão do Luiz, quando a gente parou na porta da casa dela.

Caio e Luiz se abraçaram e a Maria olhou pra mim, estendeu os braços e eu fiquei parado, ela fez cara de deboche e veio na minha direção me abraçando também. Me mexi colocando a mão na cintura dela e a safada deu um beijo no meu pescoço, joguei a cabeça pro lado afastando ela e ela deu uma risada, saindo de perto de mim.

Primeira dama Onde as histórias ganham vida. Descobre agora