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Maria Luiza

Nós chegamos no pagode e estava super animado, apenas da Vivi ser de menor a garota metia mais o louco que eu, mal chegamos e ela já havia pedido combo. E nem foi pago por ela, não deu dez minutos pra ela arrumar patrocínio dos moleques do tráfico que estavam presente.

A noite estava ótimo real, eu estava me divertindo e não fazia nem uma hora que eu tinha chegado aqui. Estava me sentindo leve e feliz, cantando altos pagodes felizona, eu merecia muito curtir momentos assim.

Vivi: Ih, olha lá onde a gata tá.- Olhei pra ela e ela apontou com a cabeça pra Laís, que tava subindo pra laje junto com o Robson, mas além deles dois, o Trovão e o Vagner estavam ali.

Malu: Esperta ela, fala mal de um e pega o irmão.- Dei os ombros.

Ela apontou pra gente assim que viu e o todos eles olharam, Robson segurou a cintura dela beijando a bochecha e ela se afastou vindo na nossa direção toda sorridente.

Laís: Pelo menos não tive que subir andando.- Falou sentando na minha frente.

Vivi: Se liga ein, jaja tá chamando o Trovão de cunhadinha.- Falou rindo.

Laís: Jamais, aquele ali é muito chato pra eu parar e pensar em conviver.- Dei os ombros.

Malu: Não acho ele tão chato assim.- As duas me olharam.

Vivi: Que isso?! Não faz nem um mês que a gente tava julgando ele e a mulher.- Falou indignada.

Malu: A mulher dele continua sendo insuportável.- Revirei os olhos.- Mas ele dá pra suportar.

Laís: E como você sabe? - Semicerrou os olhos.

Malu: Conversei com ele algumas vezes.- Elas me olharam com maldade e eu revirei os olhos.

Tomei minha cerveja desviando do assunto e eu olhei para os lados. Trovão havia sentado bem na minha frente, e ainda estava me encarando como se não tivesse exatamente nada melhor ela fazer. Eu olhei pra ele por alguns segundos mas nem consegui sustentar, a forma que ele me olhava me deixava intrigada por eu simplesmente não conseguia decifrar.

Me levantei pra ir no banheiro e desci da laje indo até o banheiro do bar, fiz minhas coisas e sai balançando as mãos, já que não tinha nada pra enxugar as mãos. Quando sai, me virei pra fechar a porta e senti uma mão puxando meu braço com força pra dentro do bequinho.

Malu: Me solta.- Falei bolada quando fui puxada e meu corpo bateu com o outro.

Senti o perfume forte passando pelo meu nariz e pelo pouco de luz que havia ali, vi que era o trovão. Eu ia reclamar e xingar ele ao mesmo tempo, meu coração batia um pouco mais rápido por causa do susto porém ele não me deixou falar ou fazer nada.

Trovão colou a boca na minha me dando um selinho e se afastou puxando meu lábio inferior, eu não resisti a isso e beijei ele sentindo ele me puxar mais pra perto. Soltei um suspiro contra sua boca quando senti suas mãos no meu cabelo, toquei na sua cintura e subi as mãos por dentro da sua camisa, na mesma hora, Trovão se afastou da minha boca jogando a cabeça pra trás e eu sorri fraco, sabendo que minhas mãos deveriam estar gelada por conta da água.

Passei a mão por sua barriga e ele me olhou com uma cara de safado, eu me afastei olhando pra ele e ajeitei meu cabelo. Sem dizer uma palavra se quer, trovão caminhou até a minha frente e me encostou na parede, segurou meu pescoço e voltou a me beijar, enquanto pressionava seu corpo contra o meu, me fazendo querer muito mais do seu toque. 

Primeira dama Onde as histórias ganham vida. Descobre agora