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Trovão.

Tirei a blusa da Maria do banco de trás e sai do carro com ela na mão, quando entrei na sala só tinha uma pessoa acordada, era a maluca, psicopata, doida da cabeça.

Alicia: Eu não acredito que você passou a madrugada com uma vagabunda qualquer.- Foi o primeiro bagulho que ela falou e eu continuei andando.- Quando você vai respeitar a nossa família?

Trovão: Tem algum bagulho pra comer? Sexo tira as energias mermo ein.- Falei indo pra cozinha e ela se levantou atrás de mim, senti as unhas dela rasgando as minhas costas e arqueei, me afastando.

Alicia: Enquanto você tava na porra de qualquer lugar comendo uma puta, eu descobri que estou grávida de você, caralho.- Quase gritou, jogando um teste nos meus peitos.

Deixei o bagulho cair no chão e olhei pra baixo vendo as duas linhas ali, me afastei dela encarando ela e ela sorriu.

Trovão: Para de ser maluca, para de inventar os bagulhos caralho, não fode! - Falei negando a cabeça.- Se manca cara, vai viver tua vida.

Alicia: Eu não tô inventando nada, no dia que do pagode, a gente ficou.- Bateu no meu peito.

Trovão: Eu usei camisinha, vai tomar no cu.- Falei tentando passar por ela e parei no meio do caminho, no mesmo momento passou pela mente do que aconteceu no dia. Era bagulho rápido, Alicia que me deu a camisinha.- Tu furou a camisinha?

Alicia: Você acha que eu seria capaz de fazer isso? - O tom de voz dela me deu nojo, vontade de vomitar namoral mesmo.

Joguei a blusa da Maria em cima da mesa e fui até a Alicia, segurei ela pelo pescoço e arrastei ela até ela bater as costas na geladeira, ela gemeu de dor e me olhou com medo.

Trovão: Tu pode fazer o que quiser, meter o louco e os caralhos, eu nunca vou voltar contigo, Alicia! Eu tenho nojo da tua cara, papo reto. Eu só fiquei contigo naquele dia porque quem eu queria mermo não deu certo, então tinha que ter alguém pra aliviar e servir de alguma coisa.- Falei apertando o pescoço dela.

Pela primeira vez senti ela me olhar com arrependimento, ela começou a chorar e dessa vez nem parecia o teatro dela. Soltei ela empurrando ela e ela quase caiu, mas se segurou me olhando.

Alicia: Eu só queria construir uma família com você, eu amo você...- Falou chorando.

Trovão: Quando tu vai entender que eu nunca senti o mermo cara? Caralho, se manca porra! Eu só te comi, tu ficou grávida, fiquei contigo porque tive pena de te deixar sozinha, mas eu não te aguento mais, da vontade de vomitar toda vez que eu olho na tua cara! Tu é suja pra caralho, olha o que tu fez, porra? Tu nem cuida do Luiz direito, vai tomar no cu!

Alicia passou por mim chorando e subiu as escadas, eu passei a mão na cabeça chutando a cadeira e vi minha mãe descendo as escadas. Escutei a porta do quarto bater lá em cima e joguei a cabeça pra trás, sentindo minha cabeça se enchendo de ódio.

Primeira dama Onde as histórias ganham vida. Descobre agora