Capítulo 10

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Pela primeira vez acordo cedo no domingo, ajeito meu quarto e minha roupa para daqui a pouco. Como é domingo de manhã optei por um short curto jeans claro e uma blusa curta branca, uma sandália baixa.
Vou até minha mãe e digo que vou passar o dia na casa de Milena, mamãe concorda.

Ao voltar para o quarto, ligo para Milena.

— Bom dia amor da minha vida! Falo toda animada.

— Diz o que você quer Mel! Ela diz com um tom de voz desconfiada.

— Que isso amiga, não posso ligar mais para a minha amiga feliz? Digo rindo.

— Diz logo Mel, o que você aprontou? Me ligar 8:30 da manhã toda animada, é merda na certa!
Rimos juntas... Milena me conhece muito bem, somos amigas desde o primário.

— Amiga preciso da sua cobertura, vou me encontrar com Jhon hoje e disse para mamãe que vou passar o dia com você, tem como me acobertar hoje? Falo com uma voz manhosa, para comove-la. Eu já havia contado para Milena sobre Jhon e ela ficou eufórica no dia que contei.

— O que você não me pede chorando que eu não faço rindo, ou seria o contrário? Sei lá!! Caímos na gargalhada.

— Obrigada amiga, te devo uma.

— Me pague me contando todos os detalhes quando você chegar.
Concordei e desliguei o telefone.
Tomei meu banho e me arrumei, quando deu cinco pras dez caminhei até o local marcado e ele já estava lá me esperando, entrei no carro e ele logo me agarrou e começou a me beijar.

— Já disse que você é muito linda?
Fiquei corada e dei um pequeno sorriso. Ele ri também e dá partida no carro. Pergunto para onde estamos indo e ele diz que é surpresa.
Fico observando o caminho e percebo que ele está saindo da cidade, olho para ele confusa e o mesmo diz:

— Não fica preocupada Mel, não estou te sequestrando te trago antes do anoitecer.
Depois de duas horas na estrada e mais 30 minutos em uma rua de barro chegamos ao nosso destino.

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Era uma fazenda, a casa a minha frente era enorme, fico parada analisando o quando aquele lugar é lindo e me trás paz. Olho para o Jhon e o mesmo vai logo dizendo.

— Essa fazenda é do meu Coronel, ele deixa eu vir pra cá sempre que preciso ficar sozinho, pensar na vida, me acalmar...

— E o que te faz ficar tão nervoso que precisa vir pra cá se acalmar? Pergunto.
Ele coça a cabeça, olha para a casa a nossa frente e pega minha mão e me puxa.

— Vem, vou te mostrar a casa. Ele muda de assunto.
Fico confusa pensando se seria algo grave, talvez algo relacionado com o trabalho dele, sei lá.

Saio de meus pensamentos e sigo Jhon, observo cada canto do local. Jhon me apresenta a dois funcionários da casa, uma senhora que é responsável pela casa quando os donos não estão, tipo uma governanta e o outro um senhor que é responsável pela fazenda, como se fosse o gerente do local.

Depois que eles se retiram Jhon me leva para conhecer um pouco o local, depois de ficarmos horas passeando pela fazenda conhecendo os animais em meio a beijos e amassos pelo local, voltamos para a casa para almoçarmos, após o almoço fomos para o quarto que Jhon tem aqui. O quarto era enorme, com direito a lareira e janelas que iam do chão ao teto. O ambiente era aconchegante e romântico e com essa observação me veio o pensamento, será que ele já trouxe outras mulheres pra cá?

Esses pensamentos são espantados quando Jhon me abraça por trás e me pergunta se eu gostei, digo que é tudo muito lindo e grande aqui, digo que seu superior me parece gostar muito dele para poder o permitir ficar em um quarto como aquele.

— General Powell é como um pai pra mim, ele me acolheu como um filho no momento que mais precisei. Ele me deu muitos concelhos quando estava na fase da rebeldia.

— Então quer dizer que o grande Jhon era rebelde? Digo em um tom debochado.

Rimos juntos.

Jhon me vira de frente pra eles e me olhando profundamente começa a me beijar. Ele me deita na cama e cessa os beijos.

— Sabe que podemos ir até onde você quiser neh? Quando quiser que eu pare é só falar, ok?
Faço que sim com a cabeça e ele volta a me beijar...


Grávida de um Militar. ( Concluído)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora