STUPID LOVE

Capítulo 128

Capítulo 128 ⭐️
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|Sofia|
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— Meu Deus, me desculpa, me desculpa mesmo, Rafael, eu não imaginava que ela fosse descer o nível dessa forma. O que importa é o que existe entre nós dois e o que nós dois conhecemos sobre, nada mais! — segurei seu rosto. — Não dê ouvidos as coisas que ela fala, por favor!
— Mas você sabe que em partes ela tem razão. — tirou minhas mãos de seu rosto. — Você sabe que eu nunca chegaria aos seus pés...
— Para...
— Olha pra você, Sofia, uma das mulheres mais finas e ricas que já conheci e depois, olha pra mim! — se afastou. — Eu vou trabalhar, tenho muita coisa pra fazer!
— Rafael, nós vamos conversar...
— Eu estou ocupado, Sofia! — me deu às costas e saiu.
Pensei em ir atrás, mas ele precisava esfriar a cabeça e eu precisava falar algumas coisas pra minha mãe antes que ela fosse embora.
— Estou indo para o aeroporto, achei que você não fosse se despedir...
— VAI EMBORA LOGO! — gritei. — VAI E NÃO VOLTA NUNCA MAIS DE PREFERÊNCIA!
— O que aconteceu, Sofia? — Ross questionou, assustado.
— Sofia, eu não estou te entendendo...
— Ela ofendeu o Rafael ontem! — olhei na direção do Ross. — Foi extremamente grossa com ele. Disse que não chega aos meus pés, disse até que ele tem calos nas mãos. Você sabia que palavras machucam? E aliás, que moral VOCÊ tem pra falar alguma coisa? Pra dar lição em alguém? VOCÊ é uma bêbada, maluca, problemática, perdeu a guarda do Nicholas, é uma PÉSSIMA MÃE, nem o Nicholas suporta ficar na sua presença, sem contar que você vive ÀS MINHAS CUSTAS e às custas da pensão que recebeu pela morte do coitado do meu pai, que morreu de DESGOSTO!
— Sofia...
— Sai, vai embora e não aparece mais nessa fazenda! — apontei na direção do carro. — E não conte comigo pra depositar nem um tostão a mais na sua conta, vira gente primeiro!
— ROSS, FAZ ALGUMA COISA! — minha mãe gritou, como se o Ross fosse seu cachorrinho.
— Claro. — Ross foi pacientemente até o carro e abriu a porta. — Entra e vai embora da minha fazenda, não vou permitir que você ofenda meu sobrinho.
— Você me trata dessa forma, por causa de um cara que mal conhece... — ela riu, negando com a cabeça. — mas tudo bem, Sofia, boa sorte com o seu bicho do mato!
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