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J U L I A N A

📍 Vitória, Espírito Santo
🗓 sexta feira, 2 de setembro

Escreve o que eu tô falando. Eu ainda vou matar o Lennon.

Mano que ódio. A van chegou e eu tinha esquecido minha blusa, pedi para o bunito já que ele ia no quarto pegar uns bagulho dele. Ele voltou, e pergunta se ele trouxe o que eu pedi?

Sabe qual é o pior? É que agente acabou de chegar nessa casa de show e o bagulho é grande pra caralho, e é praticamente todo aberto então tá batendo um frio da porra. tô me tremendo parecendo um pinscher.

Entro no camarim junto ao Lennon, o que fazem os meus músculos relaxarem. Algumas pessoa que estavam no camarim ficaram me olhando, tinha certeza que não estavam entendendo nada.

Eu e o Léo estávamos sentados em um sofá que tinha perto de uma mesa cheia de comida/lanche. O Leo estava no braço do sofá.

— pq 'tão olhando pra mim assim? — pergunto para o Leo que estava do meu lado pegando algumas coisas de comer que estava na mesa

— tu chegou com o L7 né, eles querem saber quem tu é — da de ombros enfiando uma coxinha na boca

— e precisa ficar me encarando assim? — pergunto e ele dá de ombros mastigando

— pô, eles estão curiosos caralho... e não precisa ficar assim não — eu estava bem incomodada com aqueles olhares e alguns comentários que cuchichavam.

Acho que ele percebeu isso.

Eu realmente não gosto que as pessoas ficam me encarando assim. Isso me traz um certo de desconforto.

— come uma coxinha ó. — ele me entrega o que estava na sua mão e eu pego sorrindo

— valeu leozin. — falo e vejo o Lennon se aproximar

— e aí, tudo certo? — ele pergunta e senta do meu lado colocando uma das mãos na minha coxa que estava completamente nua.

Minha coxa estava gelada por quasa do frio que eu estava sentindo, e a mão dele estava quentinha. Quando eu senti a sua pele contra a minha meu corpo arrepiou fazendo eu olhar para o local que estava sendo tocado.

Por algum motivo aquilo mexeu comigo. Eu tava arrepiada p caralho e meu estômago estava estranho pareceria que em vez da coxinha que eu tinha acabado de comer tinha milhares de borboletas dentro.

Ele reparou meu arrepio.

Claro, que ele ia reparar, até teu rosto tá arrepiado sua retardada.

Vejo um sorriso de canto em seu rosto e um homem que eu ainda não conheceia, mas o mesmo que o Lennon estava conversando desde que chegamos, se aproxima com uma máquina fotógrafa na mão. E eu suponho que ele seja o fotógrafo.

— posso tirar uma foto do casal? — ele pergunta simpático e o Lennon me olha esperando que eu respondesse e eu afirmo com a cabeça

— claro, por que não? — falo e o sorriso do homem da minha frente aumenta e eu me ajeito no sofá ficando um pouco de lado juntando meus joelhos com as pernas do Lennon.

Deitei no seu ombro passando um dos meus braços em seu pescoço e o mesmo passou um dos braços por mim, rodeando a minha cintura.

O cheiro dele era tão bom que eu não queria sair dali nunca mais.

Pera Juliana, para de pensar assim ou vai cair nas tentações do galinha ao seu lado. Peso enquanto vejo o fotógrafo posicionar a câmera e o cantor ao meu lado abrir um sorriso.

Tudo Pelo Marketing - L7nnon Where stories live. Discover now