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• J U L I A N A •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 sexta feira, 23 de setembro

Acordei com uma vibração irritante de algum celular e quando eu pensei em me levantar para procurar o barulho acabou e eu mexi na cama logo sentindo o corpo do cantor agarrado com o meu.

Depois de tuuudo o que aconteceu, e eu falo tudo porque aconteceu tudo mesmo. A gente tomou banho, e pra falar a verdade praticamente ele que me deu banho já que eu nem estava me aguentando de pé. E eu acabei dormindo por aqui mesmo, na cama dele, e de conchinha com ele. Acredita? Porque eu não.

E sabe qual é o pior? Tá tão bom aqui, que eu ficaria por aqui para o resto da minha vida. O jeito que ele está me abraçando como se não quisesse que eu saísse dali, me deixa confortável. Da pra sentir o cheiro da pele dele, já que eu estava com a cabeça em cima do seu braço esquerdo. O jeito que a respiração dele está calma e serena, o calor do corpo dele sobre o meu, deixa tudo bem aconchegante para um dia de frio como hoje.

O barulho do celular voltou e eu reconheço de onde estava vindo o barulho então eu tentei me levantar para pegar o celular que estava na escrivaninha. Afrouxei o braço do cantor da minha cintura e me inclinei com cuidado para tentar pegar, quando consegui, eu fui puxada para o mesmo lugar com um dos braços fortes do cantor.

- fica aqui. - ele pede baixinho voltando a conchinha comigo e eu olho o visor do celular vendo que não era meu

- eu não vou sair. - garanto - seu celular tá tocando. - viro o celular para ele que abre um dos olhos

- deixa tocar. - ele virou o rosto no meu pescoço

- e se for importante? - pergunto tentando me arrumar para ficar do mesmo jeito que antes

- vai ter que esperar. Entender que agora eu estou ocupado com a minha namorada. - ele falou e por dentro o meu estômago explodiu de borboletas

Porra.

Acabou com a minha postura.

- sua namorada, é? - pergunto com um sorrisinho no rosto sabendo que ele não veria já que ele estava atrás

- minha. - ele disse depositando um beijo na minha nuca e eu me arrepiei por inteiro

- Você é tóxico. - eu falo e ele estala a língua

- fica quietinha, pra mim aproveitar o momento? Igual tu fala. Você quieta é uma poeta. - ele fala e eu solto uma risada

Que ódio. Sabe qual é o pior? Agora eu perdi o sono.

- Frasetti? - o chamei e ele resmungou "hm" - perdi o sono.

- e o que eu tenho haver com isso? - ele pergunta e eu mencionei com o corpo em me afastar dele - não, é cao. - ele me segurou pela cintura - eu disse brincando. - ele soltou uma risada nasal - o que tu quer que eu faça, marrenta?

- ache meu sono.

- aí tu tá querendo demais né Juliana? - ele pergunta rindo

- é mais do que sua obrigação, já que eu sou a sua namorada. - eu viro o corpo para poder o olhar

E os olhos dele estavam tão pequenos de sono que chegava a ser fofo. Ele continuou abraçando a minha cintura só que agora fazendo um carinho com o polegar no local.

Tudo Pelo Marketing - L7nnon Where stories live. Discover now