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NÃO REVISADO.

• L E N N O N •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 sexta feira, 16 de setembro

— você vai dormir aqui né? — ela pergunta quando eu abro a porta da casa dela

— tu quer que eu durma aqui? — devolvo a pergunta e ela pareceu pensativa antes de concordar com a cabeça

Que isso? Um sonho?

— tá tarde pra você ir embora. Tudo pode acontecer. — ela fala quando eu coloco ela no chão

— eu durmo aqui, marrenta. — falo seguindo ela até o quarto — tem alguma coisa pra comer? Tô' na maior larica.

— quem volta de um casamento com fome? — ela pergunta como se fosse o maior crime

— eu. — falo com o se fosse óbvio

— deve ter alguma coisa na geladeira, ou no microondas. Vê lá. — ela fala antes de entrar no banheiro

[...]

Achei um bolo de padaria na geladeira dela e comi. Agora ela me fez tomar banho antes de deitar na cama dela. Quando eu saí do banheiro ela estava fazendo a mesma barreira da noite passada.

— não adianta fazer barreira de travesseiro, porque tu vai acordar agarradinha comigo, igual da outra vez. — eu falo deitando do outro lado da cama e ela estala a língua

— Você que estava agarrado comigo. — ela fala

— eu vi. — falo em deboche

— Você tem como provar que eu estava agarrada com você? — ela pergunta e logo em seguida responde — então dorme. E se você encostar em mim, já sabe. — ela fala colocando a cabeça no travesseiro e eu ri

— tu tá falando isso porque tá bêbada. — falo deitando tbm e ela abre um dos olhos

— meu filho, se pá eu tô mais sóbria que você. — ela fala e eu não pude deixar de sorrir

— vou fingir que acredito. — apaguei a luz escutando ela estalar a língua

[...]

Acordo com a Juliana levantando da cama e logo saindo do quarto. Achei estranho, porque ainda estava de noite, deveria ser umas três e pouco da manhã. Ela demorou por volta de 5 minutos, nas logo depois apareceu no quarto. Ela colocou alguma coisa em cima do criado mudo antes de deitar novamente.

— tá bem? Aconteceu alguma coisa? — pergunto baixo e pela sombra vi ela negar com a cabeça

— não aconteceu nada. Eu tô bem. — ela responde às minha perguntas em um tom baixinho que até parecia um sussurro — eu não queria te acordar, pode voltar a dormir. — ela pega um dos travesseiros da barreira para colocará s trás das suas costas

Fiquei olhando para ela, que no caso era só a sombra dela, já que estava escuto. Ela me ficou um tempo sentada na cama e depois deitou o corpo por inteiro. E eu pude escutar a sua respiração de tão pesada que estava. Até parecia o meu irmão quando estava com crise de asma.

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