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NÃO REVISADO.

• L E N N O N •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 terça feira, 4 de outubro

- que negócio velho, também. Não esquenta. - ela reclama e eu reviro os olhos

Realmente essa mulher só sabe reclamar.

- tu que não sabe mexer nas coisas. - inclinei o corpo para mexer no registro do chuveiro e eu senti o olhar dela sobre mim

- agora esquentou. Mas ainda não ta cem por cento não. - ela fala colocando o corpo de baixo da água

Fazendo com com que o cropped branco que ela estava usando, colar no seu corpo.

E porra.

Ela estava só com esse cropped branco, e uma calcinha de renda preta, que estava me deixando maluco.

- se você continuar me olhando assim, eu vou vendar os seus olhos. - ela fala e eu volto pra realidade

- ou vai me convidar para entrar, marrenta. - falo e ela ri colocando a mão na parede para se apoiar

- Você tá doido pra tomar banho comigo né? Muito meu fã obcecado.

- eu? Não né. - menti

É claro que eu estava. Mas eu não vou adimitir para não aumentar ainda mais o ego gigante que ela tem.

- uhum sei. - ela disse me olhando

- algum dia o teu ego ainda vai te matar. De tão sufocante que é. - falo e ela da de ombros

A gente ficou "conversando" enquanto ela tomava banho, e pra falar a verdade, eu não consegui prestar atenção em nada do que ela estava falando. Apenas concordei em tudo.

- vem aqui, apoio. - ela fez um sinal com a mão e eu cruzei os braços - vai, Frasetti. Lembra do que o médico disse? Que eu precisava de alguém para me ajudar, e que com o meu namorado eu não iria precisar forçar muito o pé.

- tu é muito chantagista, Juliana. Vou te processar. - eu falo indo até ela que segurou os meus braços

- me processa, preto. - ela encostou as costas na parede e me puxou para ela

O que fez o meu corpo colar no dela enquanto eu sentia a água quente do chuveiro.

- nem parece que tá com o pé machucado. - eu disse descendo a mão para a cintura dela

- meu pé direito que tá com problema. O resto do corpo não, Frasetti. - Ela disse e eu juro que não teve em em como não pensar em outro sentido

- e o que tu quer dizer com isso? - pergunto apertando a cintura dela e juntado ainda mais os nossos corpos

- eu não quero dizer nada. - ela fala olhando no fundo dos meus olhos com aquele olhar que me deixava maluco por ela

- nada? - pergunto levando o rosto até a curva do pescoço dela

Ah, e eu tinha esquecido um grande detalhe. Ela está sem sutiã, então além de eu conseguir ver tudo, já que o tecido branco ficou transparente. Agora eu estando com o corpo assim tão perto do dela, da pra sentir não só a sua respiração, como o bico dos seus seios roçando em mim. E o quanto isso estava me deixando excitado, não tá escrito.

- Você acha que eu tô querendo dizer alguma coisa? - ela pergunta colocando a mão na minha nuca e eu levanto o rosto para o ouvido dela

- eu acho. - falei e eu senti ela se arrepiar enquanto a água do chuveiro caia

- e o que você acha? - ela pergunta do memso tom

- prefiro te mostrar, marrenta. - voltei a olhar ela que umidecou os lábios

Ela fez que iria me beijar, mas desviou o rosto e logo se soltou de mim, abrindo o box e pegando a sua toalha.

E mais uma vez cai na lábia dela.

Só fico na vontade. É impressionante.

- papo reto, mó mancada, Juliana. - eu falo e ela ri

- vem aqui pra me ajudar a ir para o quarto. - ela pede e eu desligo o registro indo até ela

Vi ela tirar o cropped branco que agora estava transparente, por baixo da toalha e depois tirar a calcinha também.

Porra.

- não deveria né. - eu disse

- faz assim. Você me leva no colo até a lavanderia pra mim poder levar a roupa molhada e depois me leva até o quarto para eu trocar de roupa. E em troca eu durmo com você. - ela propõe e eu dou risada me aproximando dela

- e quem disse que eu quero dormir contigo? - pergunto pegando ela no colo

E não porque eu queria dormir com ela, só porque o pé dela estava machucado, né.

- se não quisesse não teria aceitado a minha proposta, empreguete. - ela pisca com um dos olhos

- eu tenho uma proposta ainda melhor. - eu falo quando a gente chega na lavanderia e eu a coloco no chão para ela colocar as roupas na máquina

- e qual seria? - ela pergunta curiosa virando o corpo para me olhar e eu me aproximei dela igual no banheiro

Segurei sua cintura e dei impulso em seu corpo à deixando sentada na bancada do lado da máquina. Ela colocou os braços envolta do meu pescoço e me olhou com um sorrisinho.

- quero ver tu sair daqui agora. - eu disse colocando uma das mãos na suas coxas expostas e eu lembrei que nesse momento ela estava só de toalha

- Você tem que tirar essa roupa molhada. - ela disse ainda com o sorrisinho no canto da boca

- Você tem que tirar pra mim. - disse no mesmo tom e ela prendeu com os dentes um sorriso

- eu gosto da sua proposta. Mas como eu sou uma pessoa muito difícil, eu preferio a minha. - ela empurra meu troco de leve com o pé esquerdo o que me faz afastar dela

- tu é uma pessoa muito difícil? - pergunto rindo encostado na parede do outro lado

- claro que sou. Tem que me conquistar pra me ter. - ela mandou um beijo no ar enquanto descia da bancada

- olha o pé no chão, marrenta. - avisei e ela estalou a língua saindo pulando e segurando a maldita toalha

Ela podia cair e piorar o pé? Podia. Mas como o orgulho dela fala mais alto, ela nunca iria pedir a minha ajuda para voltar para o quarto. Claro que não ia.

Então eu fui até ela e peguei ela no colo para a maluca não me dar ainda mais trabalho com esse pé.

- Você é muito meu fã, né? - ela pergunta com aquele sorrisinho de deboche - Até me carrega.

- para de ser chata, Juliana. - falo - sabe o que eu prefiro? - ele pergunta

- la vem... - eu reviro os olhos - O que você prefere, Frasetti? - ela pergunta

- quando a minha boca tá junto da tua. Porque pelo o que eu percebi, só assim pra tu ficar quieta né? - falo e ela solta uma gargalhada alta

- alguém te avisa? - ela pergunta parando de rir quando a gente chega no quarto e eu a coloco no coloca no chão - Você que viciou no meu beijo, e não sabe admitir. - ela falou empinando a bunda e eu não pude deixar de dar um tapa naquela bunda enorme dela - porra. - ela virou o rosto para me olhar enquanto colocava a mão no lugar que eu bati vendo sorriso no canto da sua boca

- conhece o dizem né? Bunda grande merece tapa. - eu falo e ela ri

- aé? Vou lembrar disso.

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