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• J U L I A N A •

📍 Copacabana Palace, Rio de Janeiro
🗓 sexta feira, 16 de setembro

A gente acabou de chegar na festa e eu estou indo apresentar o Lennon para a minha família. A gente chegou e eles tinham acabado de chegar no salão, já que os noivos casaram no cartório hoje mais cedo e depois fariam a festa, no Copacabana Palace, chique né?

Segurei a mão da cantor e entrei no salão junto dele. O que me deu um frio na barriga já que tinha bastante gente nos olhando.

Apresentei ele para os noivos e fui a caminha da minha tia que estava em uma rodinha com os meus tios, tias e primos.

É agora que o teatro começa.

• L E N N O N •

A Juliana me puxou pela mão e me levou até uma mesa que tinha várias pessoas.

- ela veiooooo. - escutei uma voz feminina antes de todos aplaudir e gritar "uhul"

Ela riu e me guiou até a tia dela. E eu percebi que aquilo era uma interna da família.

- E os meus parentes? - ela pergunta cumprimentando a tia

— elas são muito estranhos. A Tamires disse que tá chegando faz duas horas. — a tia fala e eu viu para cumprimentar ela — e aí, meu filho. — ela me cumprimenta com um abraço rapufo que eu retribui e um beijo na bochecha

— ta bem? — pergunto por força do hábito abraçando ela de lado

— tô bem, e tu? — ela me olha

— bem também. — soltei ela quando a Juliana mencionou em se afastar para cumprimentar o restos das pessoas na mesma

E é claro que eu à acompanhei. Ela foi cumprimentando um por um e eu fiz o mesmo, me apresentando e tudo mais.

— finalmente você veio acompanhada. Pensei que eu ia morrer e tu não iria me apresentar alguém. — uma mulher um pouco mais velha que lembrava um pouco o irmão dela disse.

E parecia que ela era a última a cumprimentar dessa rodinha.

— para vó. Não começa o drama. — a mulher do meu lado fala revirando os olhos

— e seu nome é Lennon mesmo? Bem diferente. — a avó da minha "namorada" fala e eu reparo no sotaque baiano dela e eu concordo com a cabeça — tá cuidando bem da minha menina? — ela pergunta

— do jeito que uma mulher incrível como ela, deve ser tratada. — comento

— ai que lindo. Tem que ser assim mesmo. A Ju escolheu bem dessa vez. — ela fala pra mim e eu desvio o olhar para a Juliana que estava conversando com um homem que se apresentou como tio dela.

E eu logo senti alguém do meu lado passar o braço na minha cintura. Olhei para o lado e vi a tia mais velha da Juliana, que eu suponho que seja a mãe da noiva.

— eita, que 'homi cheiroso. Benzadeus. — ela fala e eu do risada passando o meu braço pelo os ombros dela

— além de ser um galã de novela, ele é cheiroso pra porra. — a mais velha fala e eu não consigo segurar a risada

— misericórdia. Agora eu entendi porque a Juliana se apaixonou por você. Com esse cheiro até eu me apaixono. — a mulher que estava abraçada comigo

— O que que tem eu? — a Juliana pergunta me olhando

— teu homi que é um cheiroso. — a mulher do meu lado fala e a Juliana abre um sorriso que eu tenho certeza que era falso enquanto concordava com a cabeça

— ele é mesmo. — ela concorda me olhando e eu pude jurar que ela estava querendo dizer outra coisa com esse olhar.

[...]

Já me enturmei bastante com a maioria das pessoas da família dela. E eu não sei se é impressão minha, mas tem uma prima dela que está me encarando muito e sempre vem "dar em cima" de mim.

A Juliana saiu aí e até agora eu não faço a mínima ideia onde ela tá.

E lá vem a prima da Juliana de novo...

— e ai l7. — ela diz se aproximando e eu mostrei um sorriso forçado pra ela por educação — cadê a Ju? Ela deveria estar aqui contigo né.

— ela não nasceu grudada comigo. — foi o que saiu da minha boca

— eu sei que não né. Mas sei lá, vocês namoram não? Ela deveria estar contigo

— não é porque a gente namora que eu e ela tem que viver grudado. — falo não vendo a hora dela sair

— é eu esqueci que a Juliana é coração de gelo. Ela nem deve te dar o amor que tu merece né? — ela pergunta e eu olho para ela confuso

Pra falar a verdade eu nem tinha o que falar. Porque se eu falasse alguma coisa, com certeza sairia com falta de educação, e por mais que ela merecesse esse fecho. Eu não queria sair como o namorado chato, ou sem educação.

— por que? Você iria dar esse amor pra ele? — escuto a voz da Juliana do meu lado e eu a olho agradecendo.

Ela estava com dois copos na mão e eu tenho certeza que foi por isso que ela demorou tanto. Ela olhava para a prima com aquele olhar que eu tinha até medo. E a prima devolveu o olhar com deboche.

— com toda a certeza. Ele receberia muito mais amor comigo, do que com você. — ela responde com puro deboche e a Juliana me olhou como se tivesse me perguntando se poderia bater nela e eu neguei com a cabeça

— tem que ver se ele iria aguentar namorar contigo antes né. Não é atoa que tu vive solteira, chata pra caralho.

Essa mulher é foda.

Sem dúvidas.

A prima dela saiu com um sorriso de deboche no rosto e eu já estava até vendo a Juliana voando no pescoço dela. Por isso, abracei sua cintura. E ela me olhou respirando fundo.

— era só o que me faltava. — ela fala revirando os olhos e eu fui para frente dela ainda segurando a sua cintura — eu sou muito legal e trouxe pra você. — ela me entregou uma bebida muito parecida com a dela e eu tinha quase certeza que era alcoólica

— esqueceu que eu não fumo, e não bebo álcool? — brinquei ela sorriu de canto

E graças a Deus eu tinha conseguido atracar um sorriso dessa mulher, por menor que seja. Eu consegui.

— não, Frasetti. Eu não esqueci. — ela continuou com o copo erguido — eu sei que você não bebê álcool, é sem relaxa. — ela disse e eu soltei uma das mais para segurar o copo. Cheirei antes de pensar em beber e ela ficou me olhando

Eu não sei né. Vai que ela quer me envenenar? Do nada ela trouxe isso pra mim? Suspeito.

— pra quem não é a minha fã. Sabe bastante da minha vida, né? — implico e ela revira os olhos novamente 

— toma logo, Frasetti. Se eu fosse te matar, não seria com uma bebida. — ela fala é parece que ela leu meus pensamentos

Dei uma risada fraca e bebi o líquido que estava no copo. E realmente não tinha álcool, parecia que suco, só que diferente, com gosto d ele te condensado no final. Era estranhamente bom.

— se eu morrer, eu volto para puxar o teu pé. — falo dando outro gole no copo e ela revirou os olhos

E é só isso o que ela faz.

N O T A S       F I N A I S

Bora para o próximo.
;)

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