Tudo Pelo Marketing - L7nnon

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• L E N N O N •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 terça feira, 8 de novembro

Acordei carente e morrendo de saudades da marrenta.

Pra falar a verdade foi péssimo esses dias sem ela.

Depois da festa da sobrinha dela, eu ouvi coisas sobre ela que tinha me deixado chateado e bem desapontado.

A Giulia veio me falar, la na festa, quando a Juliana saiu com a irmã e a Any que, a Juliana tinha dito várias coisas em um sentido ruim para a Giulia. Fiquei curioso e perguntei por quê né. E ela disse que a Juliana falou sobre o bebê, que não era de verdade, que a mesma estava mentindo e que ela estava torcendo para essa criança não nascer.

A Juliana que eu conheço não diria isso, né?

Ela pode até pensar nisso, mas falar ela nunca falaria, isso eu tenho certeza.

Na hora a raiva tomou conta de mim por inteiro. Por mais que eu não conseguia acreditar naquilo, alguma coisa dentro de mim ainda achava que ela poderia ter dito sim aquilo para a Giulia.

Até porque ela não gostava da Giulia e vice versa.

Só que agora, com a cabeça fria, eu não consigo acreditar que a minha Juliana disse aquilo. E eu que fui um babaca de ter pensado isso dela.

Ela nem se quer tá dormindo aqui esses dias. Ela disse que iria resolver uns negócios lá na casa dela e por lá ela ficou. A gente não tá se falando já tem um tempo. Só falamos o básico do básico. E isso acaba comigo.

A semana inteira eu pensei em falar com ela e pedir desculpa pelo meu comportamento, e a porra do orgulho não deixou. Só que hoje a saudade falou mais alto.

Eu acho que ela não vai querer nem olhar na minha cara, mas não custa tentar.

Mandei mensagem para ela, chamando para sair em um aniversário de uma amiga próxima, mas a mesma negou. E como eu realmente queria me desculpar com ela, a melhor desculpa era esse jantar foi eu dizer que era para a gente "manter as impressões"

Fui no ap dela e foi uma luta pra eu subir. O porteiro interfonou, mas ela não me deixou subir, porque disse ela que não queria sair e nem me ver.

Viu como ela tava bolada?

E eu não tiro a razão.

Quase implorei para o porteiro me deixar subir, e ele me liberou. Já que a gente se conhecia e ele sabia que eu queria me acertar com a dona.

Abri a porta e vi que a mesma estava sem tranca. Não encontrei ela na sala e nem na cozinha, então caminhei até o quarto vendo ela deitada de costas com aquele bunda toda pra cima. Dei três batidinhas na porta e ela tirou a atenção do livro só que ainda não olhou.

— se for quem eu tô pensando... pode ir embora. — ela disse e eu encostei no batente da porta

— em quem tu tá pensando? — eu perguntei

— em um cantor insuportável que começa com Le e termina com nnon. — Ela disse e eu ri fraco

— não conheço. — eu disse é ela se mexeu

— quer o que aqui? — ela perguntou virando o rosto para me olhar

— você. — eu disse e ela revirou os olhos

— veio fazer o que aqui? — ela mudou a pergunta

— te buscar. — eu disse e ela arqueou a sobrancelha