031

4.8K 279 87
                                    

NÃO REVISADO.
Boa leitura.

• J U L I A N A •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 quinta feira, 22 de setembro

— O que custa, Juliana? — ele me seguiu e eu revirei os olhos — eu só quero saber.

— mas, eu não entendi o por que, você tá querendo saber. — falo virando para olhar ele que deu de ombros

— curiosidade. — ele fala e eu nego com a cabeça sentando no sofá — por favor.

Ele de novo está me perguntando a quanto tempo eu não transo. E pra falar a verdade eu já estou cansada de fugir desse assunto, parece que o passa tempo preferido dele é me perguntar sobre isso.

Eu estou ficando aqui na casa dele tem uns 4 dias, e nada de interessante aconteceu. Eu estou ficando no quarto de hóspedes, mas eu achei um péssima ideia, já que eu não estou conseguindo dormir direito lá. Acho que é a cama que eu ainda não me acostumei.

— porra, Você é chato né? Caralho. — eu disse já vencida pelo cansaço e ele abriu um sorriso e sentou do meu lado do sofá — há um ano. — eu disse e ele levantou as sobrancelhas

— um ano? Tipo, um ano inteiro? — ele pergunta e eu concordo com a cabeça sem ânimo — por opção né? Desculpa, mas você é muito bonita para ficar sem transar todo esse tempo.

— mais ou menos. — eu falei e parecia que ele estava bem interessado no assunto. Respirei fundo antes de explicar — pra mim, o sexo é uma conexão muito grande. É uma coisa surreal, já que na cama ou em qualquer lugar, as pessoas estão dividindo uma conexão. E eu não vejo o sexo como uma coisa que você faz, e depois, foda-se, sabe? E eu não me envolvo com alguém que eu tenha algum tipo de sentimento a esse ponto, a muito tempo. Então, sim. É por opção.

— E como tu consegue? É muito tempo. — ele pergunta e eu dou de ombros — tu não sente falta??

— senti falta é impossível eu negar né. — falo desviando o olhar — O meu corpo sente falta.

— e tu não quer matar essa vontade? — ele pergunta e eu olho para ele desconfiado

— com você? — devolvo a pergunta e ele não responde — depende, de como você faz. Vale a pena?

— tu tem que experimentar pra saber. — ele disse e eu revirei os olhos levantando do sofá

Senhor.

Sem ar.

— hoje não tá chovendo, vamo' sair. — falo para mudar de assunto e ele virou a cabeça por cima do sofá

— pra onde, Juliana? Tá mó frio. — ele acompanhou os meus movimentos enquanto eu pensava

Graças a deus o assunto trocou.

— andar de skate, Frasetti. — falo e eu pude ver o semblante dele mudar então eu vi que eu tinha convencido ele

— e tu sabe, por acaso? — ele perguntou com um sorrisinho no rosto

— meu filho, eu sou a própria skatista. Rayssa Leal.

— só que uns trinta anos mais velha, né. — ele implicou e eu mostrei o dedo do meio para o mesmo que riu

— seu cu. — respondi enquanto ele ria — se liga. — dei um tapa de leve na cabeça dele que colocou a mão no lugar

— ó a agressão. — ele continuou com a mão no lugar me olhando

Tudo Pelo Marketing - L7nnon Where stories live. Discover now