066

1K 66 3
                                    

• J U L I A N A •

📍 barra da Tijuca, rio de janeiro
🗓 ,20 de janeiro

Acordei super disposta para conversar com o meu pai hoje. Já que essa conversa demorou até demais pra acontecer.

A gente até teve essa conversa, mas foi tudo por mensagem.

Na noite do ano novo ele me mandou mensagem se desculpando por tudo o que ele já me disse, ou me fez passar. Pediu desculpa também por me meter nessa confusão de contrato. Então eu aproveitei para me desculpar também de tudo o que já disse e dizer que além de eu e o Lennon estar juntos, que ele já sabia, eu estava grávida do meu primogênito.

Que agora são dois.

Ele logo me respondeu dizendo que estava muito feliz em saber que seria avô, depois de ter surtado, claro. Disse depois que queria me ver e me trazer um presente. Mas do jeito que eu conheço ele, eu sei que ele quer ver se eu não estou "brava" ou com mágoa ainda.


— ta tranquila mermo com isso? — o Lennon perguntou depois de estacionar o carro na frente da casa do meu pai e eu concordei com a cabeça

— ele é meu pai. — eu disse pegando a minha bolsa no banco de trás — e como esse novo capítulo da minha vida está começando, eu quero renovar tudo. — eu comentei voltando o olhar para ele enquanto tirava o sinto — ano novo vida nova, né. — foi o que eu disse antes de selar nossos lábios

— qualquer coisa me liga, tá? — ele perguntou olhando nos meus olhos e eu concordei com a cabeça — vou estar no estúdio da gravadora, mas eu venho se precisar. — completou deixando um beijo carinhoso na minha testa

Selei nossos lábios de uma forma rápida novamente e sai do carro.

— te amo, preto. — eu disse fechando a porta do carro

— também te amo, marrenta. — ele disse piscando com um olho só e eu virei o corpo para caminhar até a entrada da casa

Como eu tinha a chave da casa, entrei e escutei o barulho do carro se afastar.

— cheguei, pai. — eu disse fechando a porta do hall de entrada

Caminhei até o cômodo da sala e não encontrei o meu pai.

— pai? — eu o chamei deixando a bolsa na poltrona da sala e indo a caminho da grande porta de vidro que dividia a sala do quintal

Abri a porta de vidro e vi meu pai perto da piscina mexendo em uma das caixas que ficava perto da churrasqueira. Com o barulho que a porta fez meu pai tirou a atenção de lá e me olhou com um sorriso enorme.

— oi, filha. —ele disse levantando do chão e deixando e vindo na minha direção — Chegou faz tempo? — ele perguntou vindo me abraçar

— cheguei agora. — eu disse retribuindo o abraço e logo me afastando — era o que aquilo? — eu perguntei olhando para a caixa que estava no chão perto da piscina

— algumas coisas antigas que eu achei lá no quarto de bagunça. — ele disse e eu fingi estar surpresa

— que milagre... o senhor nunca entra naquele quarto. — eu disse em um tô divertido

— é. Mas seu irmão perdeu uma negócios da gravadora e eu fui lá para tentar procurar. — ele explicou e eu assenti

— e achou? — eu perguntei e ele negou com a cabeça — o que tem lá dentro? — eu perguntei curiosa apontando com o queixo para a caixa

Tudo Pelo Marketing - L7nnon Where stories live. Discover now