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NÃO REVISADO.

• J U L I A N A •

📍 Ipanema, Rio de Janeiro
🗓 Segunda feira, 17 de outubro

- nada haver. - eu reviro os olhos quando a gente entra no elevador do prédio da gravadora - eu dirigindo sou o próprio Dominique Toretto. - falo e ele ri

A gente veio na gravadora saver o que tanto meu pai que é falar com a gente e o Lennon tá implicando comigo dizendo que eu não sei dirigir, já que durante esse tempo que a gente tá juntos ele ainda não me viu dirigindo. Vê se pode?

- não posso concordar e nem discordar, porque eu não te vi dirigindo ainda. - ele fala desviando o olhar para os botões do elevador

- pois você vai ver. Hoje de preferência. - eu disse e ele volta a me olhar

- vou dar nota e tudo, marrenta. - ele avisa com um sorrisinho no canto da boca

- a vontade, Frasetti. - mandei um beijo no ar para ele que se aproximou - no volante eu sou melhor que velozes e furiosos.

- quero só ver. E já te aviso que eu sou muito novo pra morrer. Tenho muito o que viver. - ele gruda meu corpo no dele contra a parede do elevador

Ele desceu o olhar para o decote do meu macacão e colocou os dedos no zíper que ficava na parte da frente, como se fosse puxar para baixo, e eu senti a minha respiração falhar.

— alguém pode aparecer, Frasetti. — eu avisei e ele subiu o olhar lentamente até os meus olhos

Acabou comigo.

— eu só quero ver o que tem aí por baixo. — ele pediu fazendo a maior cara de inocente

— para de ser loco menino. Você já viu. E viu tudo, o que tem aqui por baixo. — eu arqueio a sobrancelha

— eu quero ver de novo. Lembrar, se ligou? — ele pergunta descendo o olhar de novo e eu ri

— meu filho, isso aqui é privado- — não terminei de falar e ele falou em cima

— só pra mim. — ele disse como se estivesse completando e eu revirei os olhos

— eu não ia falar isso. Ia falar que isso... — apontei para o meu corpo — é privado, para lugares privados e momentos privados. Não é assim bagunça não, Frasetti. Já disse, pra me ter, tem que me conquistar.

— E eu já te conquistei. — ele fala voltando a me olhar

— mais ou menos. — balancei a mão de um lado para o outro e ele me olhou incrédulo

— mais ou menos? — ele pergunta me soltando e juro que o meu corpo sentou saudade do calor dele — O que mais eu tenho que fazer pra te conquistar, marrenta? — ele colocou a mão na cintura e eu dei de ombros

— não é fácil. Eu não sou fácil. — garanti e ele até abriu a boca pra falar alguma coisa só que a porta do elevador abriu e eu mencionei em sair do local

[...]

— E vocês, aprenderam a conviver? — meu pai pergunta e eu olho para o Lennon — vocês se odiavam tanto no começo do contrato.

— a gente ainda se odeia. — eu disse e o Lennon negou com cabeça

— mentira, ela me ama. — O cantor disse e eu revirei os olhos

— pelo menos vocês progrediram né. Graças a Deus. — meu irmão fala — eu pensei que vocês iriam se matar durante o contrato.

— que isso? O fim do contrato? — eu pergunto fingindo estar animada já que por dentro eu estava querendo que a resposta fosse não

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