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NÃO REVISADO.

• J U L I A N A •

📍 Ipanema, Rio de Janeiro
🗓 terça feira, 4 de outubro

Acordei com o despertador do meu celular tocando. Na verdade eu nem dormi, só cochilei, já que aquela hora que eu bati o pé era umas seis e pouco da manhã. E agora é nove meia da manhã.

Em falar em pé, tá doendo muito e eu ainda não vi como está.

Levantei da cama e quando eu coloquei o pé no chão, a dor aumentou de um jeito inexplicável, parecia que uma faca tinha atravessado o meu pé agororinha. Levantei o pé do chão na mesma hora, o que me fez desequilibrar e cair sentada na cama.

Soltei um palavrão no impacto e olhei para o meu pé direiro que estava super inchado. E quando eu falo super inchado é porque parecia uma bola com dedos.

Quando eu disse que meu pé iria cair, eu não menti.

Tentei colocar o pé no chão e depois colocar força, o que foi uma péssima ideia, já que a dor intensa continuou.

E eu não tinha o que fazer agora, eu não estava conseguindo colocar o pé no chão. Ou eu ando com um pé só, igual o saci Pererê, ou eu chamo o Lennon, pra me ajudar.

Mas eu acho que eu consigo a primeira opção. Eu não dependo de ninguém.

Levantei com um pé só, e me segurei na parede. Abri a porta e olhei o corredor vazio, e pelo barulho eu tinha certeza que o Lennon estava acordado. Fui pulando de um pé só, até a sala e logo cheguei no sofá, o culpado. E sentei no braço do sofá.

— acordou melhor? — escuto a voz do cantor ecoar pela sala e eu viro o rosto para o olhar. Mostrei o meu pé e ele arregalou os olhos

— Você vai ter que me pagar uma indenização, por causa que o seu sofá queria me deixar sem o pé direito. — eu disse e ele riu se aproximando

— mano, tá muito inchado. — ele fala olhando para o meu pé

— eu disse. Meu pé vai cair, hoje. — eu afirmei e ele agachou no chão para olhar o pé. Quando ele tocou no peito do pé aquela mesma dor se instalou pelo meu pé e eu tive que acuar  — tá doendoooo. Não mexe. — afastei a mão dele

— bora no médico então. — ele levantou me olhando

— que médico o que. - neguei com a cabeça — eu não vou no hospital nem fodendo. — afirmei

— levanta aí então. E bota o pé no chão. — ele fala

— Você não manda em mim. — cruzei os braços arqueando a sobrancelha

— para de ser marrenta, e levanta. — ele ergueu o braço para me segurar e assim eu fiz

Levantei de um pé só e quando eu mati firmeza eu coloquei a bola que chamava de pé, no chão. Quando eu fui colocar firmeza para me equilibrar, a dor voltou e eu apertei os olhos. Tentei de novo, só que a dor foi ainda mais intensa, então eu levantei o pé do chão.

Olhei para o cantor que estava me segurando.

— eu não vou no hospital. — afirmei voltado a sentar no braço do sofá

— para de ser louca, Juliana. Teu pé tá pedindo socorro, e tu não vai no médico? Deve ter inflamado algum nervo ou sei lá. — ele fala visivelmente preocupado

— falou o doutor Frasetti. — falo e ele revira os olhos

[...]

O tanto que eu neguei não serviu de nada, já que agora tá eu e ele esperando o médico com os exames. E pra falar a verdade, eu não suporto vim para o hospital, eu tenho trauma desse lugar. E já estou ficando agoniada, querendo ir embora o mais rápido possível.

Tudo Pelo Marketing - L7nnon Where stories live. Discover now