VISIONS › carl grimes.

𝐱𝐢𝐢𝐢. OS DOIS LADOS

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𝐕𝐈𝐒𝐈𝐎𝐍𝐒
[ CAPÍTULO 13 ]

|| OS DOIS LADOS

ENQUANTO CARL REVIRAVA as gavetas da sala procurando por balas de revólver já que as suas haviam acabado, Hope — que estava sobre uma cadeira —, chacoalhava as grades a todo custo da única janela alí presente.

— Não vai abrir desse jeito. - O garoto revirou os olhos, ainda mexendo nos armários — Você precisa de uma ferramenta.

Sendo obrigada a seguir o conselho do rapaz, a mesma desceu da cadeira, frustada, e procurou por algo capaz de quebrar as grades de ferro.

Abriu as portas que Carl ainda não havia aberto e nada, mexeu nas gavetas e nada, olhou debaixo da cômoda e nada.

Ela estava prestes a arrancar todos os fios loiros de sua cabeça quando avistou uma bolsa pendurada na parede. Era preta e de couro, suas condições podiam não ser das melhores mas talvez dentro dela haja algo para ajudar.

— Eu já olhei aí, não tem nada que preste! - O garoto avisou.

Ela estava estressada demais para ouvi-lo novamente.

Ficar ao lado de Carl a faz lembrar das visões, e as visões a fazem lembrar da morte, e Hope teme a morte porque de todas as coisas mais cruéis que seu irmão passou, ela foi a única coisa capaz de derrubá-lo.

Monroe foi de encontro ao objeto e abriu na maior ansiedade que podia. Qualquer coisa que fosse capaz de distrai-la estava de bom tamanho.

O bolso da frente estava vazio — o que provocou mais impaciência na garota —. Ela respirou fundo e foi para o próximo bolso, nada.

Desistindo daquela idéia fajuta afim de encontrar algo capaz de tirar Carl, Miguel, e as visões de seus pensamentos, ela jogou a bolsa com revolta ao chão, e suspirou fundo.