🍒O jogo pt.2

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  Jimin

Depois do meu corpo ter sido usado pelo resto da madrugada por Jungkook, eu voltei pra casa.

Minha bunda chegava a latejar de tanto que ele bateu.

O moreno não teve dó algum de mim, meteu como se não houvesse amanhã e judiou bastante da minha bunda e pescoço. Estou totalmente roxo.

Ainda sinto as mãos dele passando por meu corpo, sinto sua boca em mim, sinto tudo perfeitamente e isso é ótimo.

Abri a porta e avistei malas na sala, olhei para o sofá e minha mãe estava sentada abraçando minha irmã.

-Quero você fora dessa casa Jimin -Exclamou irritada.

-Ok. -Passei por elas subindo as escadas, entrei no meu quarto e estava tudo quebrado, de perfumes aos quadros que eu gosto de pintar.

Tinha roupas cortadas espalhadas no chão, era uma verdadeira zona.

Andei calmamente até o pequeno closet e peguei um quadro que ninguém sabia que eu tinha feito, o sorriso de Jeon.

Eu achava tão lindo quando ele sorria pra mim exibindo os dentinhos de coelho que eu tive que pintar, segurei ele firmemente e me sentei na cama.

Peguei meu celular e disquei o número de Jeon, talvez ele pudesse me ajudar a encontrar um apartamento.

-Neném. -Ele atendeu já no segundo toque.

-Está em casa?

-Estou, acabei de chegar.

-Posso ir aí?

-Claro que pode Ji, aconteceu alguma coisa?

-Estou saindo de casa.

-Tipo, literalmente?

-Uhum -Suspirei -É só até eu achar um local pra mim.

-Vem amor, tem um lugarzinho aqui pra você, pelo menos até nos casarmos, aí passamos para uma casa maior, você não precisa de outro lugar.

-Você quer mesmo se casar comigo? -Sorri olhando para o quadro que eu tinha em mãos.

-Claro, é o que eu mais quero no mundo.

-Estou indo -Ele disse que estaria me esperando na portaria e eu desliguei descendo as escadas.

Cheguei na sala uma das malas que estava arrumada agora estava jogada no chão com as roupas espalhadas.

-Eu te odeio, seu miserável -A corna começou a gritar.

-Que desgosto de você Jimin, já não bastava ser um viadinho ainda tem a capacidade de fazer isso com a sua própria irmã? Você não tem dó dela não? -Gritou comigo e eu sorri.

-Não, não tenho dó alguma, sinceramente ele quisesse me comer na frente dela eu tinha dado. -As duas arregalaram os olhos. -Mas valeu a pena mesmo assim, a sós em quatro paredes também é gostoso.

-Park Jimin.

-O que? Dói né, dói saber que seu genro querido gosta de beijar minha boca, vai ao delírio por comer meu cuzinho e é fissurado a me dar tapas na bunda.

-Cadê o respeito moleque?

-Está na casa do caralho. -Chutei a mala jogada no chão e passei pela porta levando apenas o pequeno quadro, a chave do carro e meu celular estavam comigo então não tive dificuldades.

Entrei no automóvel e sorri batendo no volante.

-Vida nova? -Dei partida e fui em direção a casa de Jeon.

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