04: puta de camarote

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AVISO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM HOT. ⚠️

Guilherme Marechal (MARECHAL)02:45AM

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Guilherme Marechal (MARECHAL)
02:45AM

O baile tava no clima gostoso de sempre, o povo lotava como se não existisse outro baile na região. Mas no Complexo do Maré não tem nenhum baile melhor do que o da Nova Maré. Tem trafica pra caralho pra todo lado, puta pra cacete que quando veem os fuzis já ficam aguçadas querendo sentar e ainda tem as ninfetas que ficam louca pra perder a virgindade com bandido. Se soubessem o que esse mundo oferece, duvido muito que continuariam correndo esse perigo.

Todos abriram espaço assim que viu os dois vapor na minha frente com os dois fuzis nas mãos, as piranhas começavam a se tacar na frente enquanto os moradores me cumprimentavam. Chegando na escada que leva para o camarote já abriram espaço, os vapor ia começar a rodar o baile em baixo, mas puxei eles liberando o camarote. Os caras trabalham o dia todo, chega a noite merece uma puta de camarote e não essas ninfetas de pista.

—Coé chefia! Pensei que não ia colar. —Haridade assim que me avistou veio na minha direção já com a maconha na boca.

—Tô te falando que tu vai morrer cedo. Passa um pra cá. —Ele deu risada me passando um baseado.

Me escorei na grade observando a quantidade de gente que pulava e dançava, enquanto os meus vapor fazia a boa vendendo as drogas. Um pequeno sorriso não podia deixar de aparecer nos meus lábios de ver tudo indo nos conformes. Tudo que eu precisava era comemorar que a minha comunidade estava indo no caminho certo.

—É bom ver né, irmão? —Deco que comandava o Vigário apareceu do meu lado batendo no meu ombro. —Tá fazendo um trampo daora, relaxa moleque.

—Tá fazendo o que aqui, irmão? Cansou do baile do Vigário? —Seu olhar foi até a sua mulher que dançava no meio do camarote.

—Tenho que fazer as vontades da dona, se não já viu. Uma semana sem me olhar na cara. —Dei risada bebericando o copo de whisky que o Haridade havia me entregado.

—Aproveita sua noite, irmão. —Levei o meu olhar até ele que se retirava batendo mais uma vez no meu ombro.

Só então vi a morena do cabelo cacheado se aproximando com um sorriso malicioso nos seus lábios vermelhos. Normalmente não rendo pra nenhuma dessas putas de camarote, muito menos para as ninfas da pista, essas nunca sentiriam nem meu cheiro. Mas ao cair o meu olhar para os peitos da morena bem marcados no sutiã de renda preto, algo mudou.

—Oi, Marechal... —Seu sorriso se estendeu mais ainda quando viu meu corpo virando na sua direção.

—Eae, morena. —Ela tirou o baseado que ainda queimava nos meus dedos e colocou em seus lábios.

UM LANCE PERIGOSO (MORRO)Where stories live. Discover now