As cicatrizes que foram alojadas na vida de Lorena após um abuso sexual a destruía lentamente. Perdendo o apoio da única pessoa em sua vida, teve que se agarrar em uma estranha que se tornou a sua família. Só não esperava que o destino que ela iria...
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Giovanna Cabral 19:28PM
—Vamo dar uma volta... —Sua mão foi até a minha cintura apertando levemente.
O meu auto-controle se foi nesse momento. Como posso resistir ao seu olhar quente, seus lábios avermelhados, o seu corpo colado ao meu... Ele quer e eu sei que eu também quero. Nada e nem ninguém para impedir. Posso realmente perder a minha cabeça nesse momento e ir me satisfazer?
Nossos olhares estão colados uns nos outros, nossos peitos soltavam pequenos suspiros de excitação. E em seu rosto eu podia ver um pingo de animação ao ver que me tinha sob o seu controle. O sorriso no canto dos lábios me fazia fraquejar, me fazia enlouquecer lentamente. Sua língua mais uma vez passou por seus lábios a umedecendo me causando um calor intenso no meio das pernas.
—Vai me levar onde? —Seus lábios se estenderam em um belíssimo sorriso.
—Surpresa. —Nossos dedos se cruzaram, sorri ao ver ele abrir a porta do carro para que eu entrasse.
Mas ainda me fazendo soltar uma gargalhada ao ver ele correr para o outro lado do carro. Ao entrar o seu perfume se espalhou mais uma vez pelo ar, sinto que posso respirar diversas vezes e não enjoaria do cheiro desse homem. Seus olhos pousaram em mim mais uma vez fazendo uma corrente elétrica passar por todo o meu corpo, deixando um pequeno choque na minha intimidade. Não sei o que esse homem é capaz de fazer, mas se apenas com um olhar consegue me deixar assim, não quero imaginar o resto.
...
Não demorou muito para que parássemos em frente a uma barraca de bebidas e comidas. Pensei que iríamos apenas parar pra pegar algum tipo de bebida, mas ao ver o Haridade descer e vir até o outro lado abrir a porta minhas sobrancelhas se juntaram.
—Por que paramos aqui? —Desci do carro o olhando tirar a carteira do bolso e se aproximando da barraca.
—Pensou que eu ia te levar pra onde? —Meus lábios se estenderam em um pequeno sorriso envergonhado.
—Pensei que queria transar comigo... —Me aproximei sussurrando no seu ouvido para que ninguém ouvisse.
O shot de tequila que ele havia acabado de pegar quase caiu de sua mão. Seu olhar mais uma vez estava grudado nos meus lábios. Não pude deixar de sorrir ao ver o descontrole que uma pequena frase podia fazer com ele. Não demorou para que ele sorrisse virando o shot de uma vez, me estendendo um outro que o homem tinha entregado.
—Não bebo quando tenho trabalho no outro dia. —Seus olhos se estreitaram.
—Tá querendo me deixar bêbado, Giovanna? —Ele virou o outro shot.
