12: ajuda

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Lorena Castro04:40AM

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Lorena Castro
04:40AM

Estava sentada do lado de fora aguardando qualquer notícia do Marechal, ele tinha entrado em uma sala pra retirar o projétil da coxa. Como ele havia perdido muito sangue, acabou precisando vir realmente para o hospital. Haridade colocou diversos homens armados por todo o andar, por mais que o hospital fosse ao lado da favela não poderia chamar a atenção de nenhum policial que estivesse pela redondeza.

Todos os funcionários que estavam ao redor mantinha as cabeças abaixadas, suas mãos tremiam mesmo que estivessem acostumados com esse tipo de situação. Os múrmuros de dor ecoavam pelo corredor silencioso. Meus olhos se apertavam a cada segundo que eu ouvia um dos palavrões horrendos que o Marechal praguejava. Tirando a minha atenção dos gemidos de dor o meu celular começou a tocar mostrando no visor a Giovanna.

—Lorena? Porra... —Me levantei com o olhar de todos aqueles homens na minha direção.

—Tão olhando o que pra mina? Foco no trabalho de vocês, que eu saiba o perigo não é ela. —VT chamou a atenção deles fazendo tosses fingidas serem ouvidas.

—Oi, Gi... —Ela cortou a minha fala no mesmo segundo com o choro.

—Onde você tá? Eu vou te buscar. —Meu peito se apertou na medida em que eu ouvia sua voz embargada.

—Não se preocupa, eu tô no hospital... —Sua voz ecoou em um grito me fazendo afastar o celular.

—Que porra! Você tá machucada? Qual hospital, Lorena? —Aproximei o celular soltando uma risada baixa.

—Eu to bem, não se preocupa. Tô com aqui com o Haridade, o Marechal tomou um tiro. —Ela soltou um suspiro.

—E quem se importa? Vem pra casa ou eu vou aí te buscar. —Respirei fundo olhando na direção da sala em que ele estava. —Lorena, não me diz que você tá cogitando a ideia de ficar aí...

—Como o Lucas tá? —Mais um suspiro profundo ecoou na ligação. —Vocês estão bem?

—Estamos bem, ele ficou um pouco assustado, mas se acalmou. Ficou procurando você por um tempo, mas acabou dormindo. —Soltei o ar aliviada ainda olhando na direção da sala quando o Marechal passou por a porta mancando.

—Eu vou pra casa logo, não se preocupa comigo. Giovanna, obrigada por cuidar dele. —Sua risada fraca ecoou na ligação.

—Não pensa em me agradecer, Lorena. Você não tem ideia do que eu seria capaz de fazer por vocês dois. —Abaixei a minha cabeça sentindo as lágrimas baterem em meus olhos. —Só vem pra casa logo, não se aproxima desses caras, eles não valem 10 centavos que você encontra na rua.

UM LANCE PERIGOSO (MORRO)Место, где живут истории. Откройте их для себя