cap.41

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Lalisa Manobal pode ultrapassar todos os limites de bipolaridade, com personalidades que eram em conflito com a verdadeira pessoa que ela costuma esconder da maior parte das pessoas com quem convive diariamente. Talvez o número de personalidades da chefe seja ainda maior do que a quantidade de pessoas para quem ela realmente conseguiu mostrar quem realmente é e o que realmente tenta esconder. E depois de encarar cada uma das personalidades de Manobal e de entrar em conflito com as mesmas, me senti aliviada e ao mesmo tempo recompensada por ter a chance de conhecer a verdadeira Lalisa Manobal

Três palavras podem ser ditas por qualquer pessoa; basta juntar as sílabas e permitir que sua voz transmita as palavras para qualquer um que esteja disposto a ouvir. Parece uma coisa boba e sem significados para muitas pessoas, mas para mim foi como se um grande peso estivesse sendo retirado das minhas costas. Todas as dúvidas e todos os sentimentos ruins que alguma vez eu já senti desapareceram no momento em que eu fui capaz de enxergar o brilho nos olhos ao divagar aquelas três palavras, ainda mais quando a mulher fez questão de repeti-las mais três vezes em seguida. 

Meu corpo gelou e eu fiquei sem saber o que dizer, tudo o passava pela minha mente parecia errado ou não grandioso suficiente para ser dito, como se nenhuma palavra que eu pudesse conhecer fosse a ideal para expressar exatamente como eu me sentia no momento. Meu coração estava mais acelerado do que nunca, minha boca ficou seca e eu senti minhas pernas pesarem, como se não eu pudesse aguentar meu próprio corpo. Lisa continuava a me encarar fixamente como se esperasse por uma resposta vinda da minha pessoa, ou apenas estivesse a observar minha reação em relação às suas palavras.

— Não vai dizer nada, Jennie? — A chefe à minha frente questionou, dando um passo para frente e ficando mais próxima da minha pessoa, em seguida pegando uma das minhas mãos que estava fria e acariciando a mesma, abrindo um sorriso ao perceber meu nervosismo. 

— Eu só não sei direito o que devo dizer. — Confessei e voltei a encarar Lisa visto que meu olhar se encontrava direcionado para o chão cinzento, levantei minha cabeça mordiscando o lábio inferior e me impressionei ao perceber que Lisa estava sorrindo na minha direção, e sem que eu esperasse a mulher me puxou para si e deixou nossos corpo grudados, em seguida passou seus braços ao redor na minha cintura e manteve o contato visual, como se ambos não pudéssemos escapar do que estava a acontecer no momento. 

— Talvez pudesse dizer que também me ama e que sente as mesmas coisas que eu sinto por você. Apesar de tudo o que passou, pequena, eu tenho quase total certeza que você é capaz de me amar também. — Divagou, umedecendo os lábios e beijando o topo da minha cabeça com algum cuidado um pouco excessivo, como se estivesse com medo de me machucar. Seu toque percorreu delicadamente pelo meu braço até chegar em meu pescoço, onde depositou um beijo calmo e demorado. Fechei os meus olhos enquanto sentia o toque de Lisa, desfrutando das sensações que somente ela poderia me garantir enquanto desejava por mais de tudo aquilo. 

— Como posso ter certeza de que você realmente me ama? Pode estar somente dizendo coisas bonitas para me prender a você e fazer com que eu não acredite em nada do que a Sana falou. — Sussurrei minhas duvidas no ouvido dela enquanto a mesma percorria com seus lábios pelo meu pescoço, espalhando beijos e mordidas no lugar exatamente nos pontos que mais me faziam sentir bem. 

— Parece que você quer que eu prove o meu amor. — Sussurrou de volta, e suas palavras não deixaram de me agradar por completo. — Se é isso que você quer, pequena, é isso que vai ter. — Concluiu, logo em seguida dando um passo para trás e tirando o paletó que usava; a chefe mal teve tempo de jogar a peça de roupa no chão quando eu me aproximei dela e grudei nossos lábios, permitindo que suas mãos dominassem o meu corpo e sua língua fizesse o mesmo com a minha boca. 

Fiz com que minha língua se movimentasse no mesmo ritmo rápido da língua dela, logo ambos estavam envolvidos na boca uma da  outra enquanto nossas mãos buscavam conhecer o corpo do outro; levei minhas mãos rapidamente para os meus cabelos e soltei os mesmos para me sentir mais à vontade, em seguida busquei os botões da camisa social de Lisa e abri os mesmos com pressa e ansiedade, tirando a peça da chefe e deixando que os peitos dela ficasse exposto. Tirei os meus sapatos de salto e os joguei para qualquer canto do quarto, em seguida sentindo uma das mãos de Lisa na parte de cima das minhas costas em busca do zíper para abrir meu vestido. Logo eu me encontrava a tirar o vestido e largando-o ali mesmo no chão, sentindo as mãos de Lisa apalpando minha bunda e minhas coxas com paixão, fazendo com que eu envolvesse minhas pernas ao redor de sua cintura.

innocence - JenlisaWhere stories live. Discover now