— Você caiu direitinho na minha armadilha. Joguei a isca e a piranha pegou! Você não tem mais seu álibi de boa moça para te sustentar, Inez. O que você vai fazer agora? — Jade fala, à espera da reação de Inez.— O que você vai fazer agora? Me bater mais um pouco? Anda, mostre seu descontrole para todo mundo ver.
— Eu não vou gastar minhas forças quebrando a tua cara e sim tirando a máscara dela. E não vai demorar, pode apostar.
— Haha. Eu estou ansiosa por esse momento!
— Pois eu acho melhor você se preparar para este momento. Não vai sobrar pedra sobre pedra quando eu acabar, minha cara. Em breve Inez García vai voltar a ser o que sempre foi: um fantasma nos corredores desse colégio.
Jade sorri e, tombando em Inez, segue em direção ao interior, mas é interrompida por seu celular que lhe notifica algo que estava ansiosa para saber.
Ao abrir a mensagem se deu com a confirmação da análise da medicação que furtou da casa de Inez e que havia enviado no mesmo dia ao laboratório para um amigo que lhe devia favores.
"Tenho o resultado da análise. Me ligue quando puder".
Ela só não contava que Inez estava a poucos metros de distância, fixada no ancinho de ferro encostado numa árvore ao lado. Inez olha para Jade, pensando que seria propício fazer um bem ao meio ambiente ao regar o jardim com o sangue da rival ou, no mínimo, apagá-la o suficiente para lhe causar uma perda de memória que, com sorte, seria seletiva. Na pior das hipóteses Jade não teria provas para acusá-la de agressão. Absolutamente todos estavam ocupados com a polêmica de Kawe e seus dois namorados.
Sendo assim, agarrou com afinco o ancinho e o ergueu no ar, aproximando-se de Jade com cautela. O golpe seria certeiro, mas provavelmente precisa de uns dois ou três.
Um vento gélido perpetuou toda a espinha de Jade e era como a brisa da liberdade soprando nos cabelos de Inez. Ela cerrou o dentes e o golpe fora dado com firmeza, perfurando com a prescrição de uma arma que precisa que, de fato, tinha sido feita justamente para isto.
— NÃO!
Infelizmente não a cabeça de Jade.
Um grito estridente de horror fez com que Inez abortasse o plano rapidamente e os dentes do ancinho perfuraram a grama e a terra do lugar.O coração de Jade acelerou e ela olhou rapidamente para Mercedes, parada pouquíssimos passos de onde Inez estava. Ela tirou os óculos rapidamente e Jade passou os olhos para a garota que segurava o ancinho, como se outrora planejasse acertar alguém com ele, com a boca entreaberta num semblante que se assemelhava a um sorriso jamais genuíno. Um ríctus.
— O que você pensa que está fazendo?
Mercedes caminha até Inez e agarra seu braço com força, sacudindo-a.
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Me Encontra (NOVELA GAY)
Teen FictionKawe não imaginou que sua vida mudaria tanto quando saiu de Alagoas e foi morar numa das grandes metrópoles mundiais para estudar numa escola de gente rica. Logo quando chega ele acaba se envolvendo numa bela confusão envolvendo os arquinimigos Nat...