Conhecida como a patricinha revoltada que a mídia insiste em perseguir, Bella Lancaster não tem escolha a não ser comparecer em mais um aniversário de casamento dos pais.
Filha de uma socialite e de um dos magnatas mais prestigiados do Reino Unido...
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BARONE
Jerry mostrou um olhar preocupado pela tela do notebook.
— “São sete dias!”
As lentes grossas aumentam tanto suas pupilas quanto as irises cinzentas. Quase 50%, o que faz com que seus olhos sobressaíam nos traços miúdos de um garoto que mal aparenta ter alcançado a puberdade.
Ele vestia um moletom amarelo imenso com orelhas felpudas na touca.
Tossi, reprimindo um gemido.
Tudo dóia, absolutamente tudo. Minha cabeça pesava uma tonelada, e era como se meu cérebro estivesse chacoalhando dentro do crânio.
Cobri a boca com o lenço abarrotado.
Mais uma sessão de tosse dessas e meu esqueleto desmontaria inteiro.
— “É sério, o senhor devia mesmo procurar um hospital.”
Abri a boca para citar os 1.001 motivos que fazem disso uma péssima ideia.
Começaria por: “Sou um homem declarado morto, e os mortos não frequentam unidades de saúde. Autoexplicativo.”
Mas ele tomou consciência a tempo.
— “Ok, talvez não um hospital... Mas alguma ajuda! Isso aí está com cara de que só tende a piorar.”
— Quem precisa de apoio moral quando se tem Jerry Watts? — Salazar franziu a testa com desdém.
Ele estava sentado na cadeira ao lado da minha, no escritório.
O autofalante fez um som de interferência quando o garoto encorpou a voz.
— “Ele não precisa de apoio moral. Precisa de atendimento médico!”
— Você também vai precisar quando eu te ver, moleque, acredite — rebateu.
— “Tecnicamente, nós estamos nos vendo agora. A propósito, vocês sabem que eu posso rastrear a localização pelo endereço de IP, não sabem?”
— Você vai rastrear são os seus dentes no chão. Logo, logo.
Salazar solicitou contato via webcam devidas às circunstâncias – o que significa a fraqueza incapacitante que eu vinha sentindo.