30 • O Juramento

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❝ Todos os homens podem ser criminosos se tentados, todos os homens podem ser heróis se inspirados. ❞

- G. K Chesterton

 K Chesterton

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BARONE

Tinha uma espécie de suíte no 2° andar, o quarto de Torres.

Dispensei os sais de banho e os 20 tipos de loção diferentes para me virar com o bom e velho sabonete.

A água da banheira ficou tingida de vermelho enquanto minha pele era purificada dos vestígios de carnificina.

Dei de cara com um closet montado de acordo à uma estrutura menor que a minha, por isso o terno ficou apertado em minha cintura e quadril.

Encarei a bunda no espelho.

— Por que nunca disse que eu precisava de uns quilos a menos aqui atrás?

Salazar emergiu das sombras.

— Porque eu nunca achei que precisasse.

Virei para ele, vestindo um cardigã escuro que batia em meus joelhos.

Salazar sentou em um puff gigante de camurça, mapeou ao redor como quem raciocina alguma coisa antes de me encarar.

— O que houve lá fora, patrão?

— Negociação calorosa.

— O Torres mandou os soldados atacarem você?

— Tinha me preparado uma armadilha.

— Foi por isso que mutilou as genitais dele?

Calcei um par de luvas de lã.

— Não, essa parte foi de improviso mesmo. — Semicerrei os olhos. — Quarto errado, mocinha.

A menina de outrora surgiu no núcleo do closet, em um passe de mágica, de trás de uma das quinhentas divisórias.

Até tinha me esquecido dela, para ser sincero. – Ou minha mente resolveu que ocultar sua presença seria o ideal.

Me causou calafrios. Por mais que tentasse, em vão, não associar seus traços aos da irmã que tanto amei uma vida passada.

— O meu nome é Erin. — Informou retraída.

Porém corajosa, fazendo-me lembrar de alguém.

— O seu é Azrael, sim? Eu ouvi o Amadeo dizer.

Azrael, o arcanjo da justiça islâmico.

— Está mais pra um apelidinho carinhoso — Salazar observou.

— Então como ele se chama?

Cruzei os braços.

— Quantos anos tem, Erin?

— Dezessete.

— Devia estar prestando vestibular.

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