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Luca

Isso só pode ser algum tipo de brincadeira, mas não é!

Vittoria percebe que sua estupidez não me deixou nada contente, que bom, eu quis que ela visse essa porra. Para se tocar da grande merda que fez, ela não é nada do que esperava, do que me disseram, do que acreditei quando bati meus olhos sobre ela a primeira vez. Pela segunda vez eu tinha a porra de uma esposa nada obediente.

— Você voltou! — após sua surpresa seguida de sua compreensão pelo seu ato falho, ela sorrir, realmente animada, seus olhos azuis-claros como em um dia ensolarado de verão, se animam tanto quanto seus lábios instigantes, tudo nela era assim, não havia nada na mulher a minha frente que não fosse atiçador. Seu rosto angelical ao seu corpo infernal, os mais santo dos homens estariam dispostos a pecar por ela, e por isso eu tinha que ter muito cuidado com Vittoria, e não fraquejar nunca — Luca, eu sei que... — ela se cala quando toma consciência do que estou fazendo.

Caminho lentamente até ela, me livrando da gravata e o paletó em seguida, Vittoria mal pode acreditar e mais uma vez lá está seu desejo cru e grandioso por mim, aquilo não poderia ser encenado, mas eu não confiava em ninguém além do meu irmão e primo, e ainda sim estava sempre mantendo meus olhos abertos para todos e tudo ao meu redor, não se chegava aonde cheguei não sendo assim.

— Quando mexem com um de nós, ele paga com a vida — começo a dizer, parando em seu frente, que tem seus olhos focados no pedaço de pele exposto do meu peitoral, após livrar alguns botões da casa — Então, querida esposa, me diga o motivo de ter interferido sobre isso quando um filho da puta a furtou mais cedo? — seus cílios piscam e ela encontra meu rosto, a fatia de pizza em sua mão vai parar no balcão, Vittoria está excitada além da conta, e é um inferno na terra que não seja só ela, mas isso vai ser bom, já sei como puni-la sem macular sua pele cremosa, cheirosa e perfeita, será preciso só adicionar um pouco de cor — Não estou ouvindo nada — aumento um pouco o tom de voz e isso a faz pular no lugar, sua excitação ganha de volta o adicional do medo, ela fica ainda mais gostosa.

— Ele é uma criança, Luca! — defende o trombadinha — Nós machucamos crianças?

Sorrio de lado e percebo como não gosta, ninguém nunca gosta, a exceção meu irmão e primo, que agem do mesmo modo insano.

— Nós? — ela não tem confiança alguma ao assentir com a cabeça — Nós? — repito — Não há um nós, esposa — uso o sarcasmo na palavra que ela odeia — Você nunca sujou suas mãos com nada além dessas coisas que faz na cozinha — ela se ofende, o que ela ouviu foi "merda" no lugar de "coisas" — Ainda usou do meu dinheiro para seu teatro de boa samaritana, importunou meus homens e cozinhou para eles. Você não cozinha para eles, porra! — rosno em seu rosto, ela se encolhe.

— Usei meu dinheiro — rebate, mas ainda sem confiança.

Rio, um que ela não aprecia.

— Nunca soube que trabalhava.

Eu sabia sobre seus vídeo culinários e de sua gorda poupança, economizava de sua mesada.

— Se não sabe que fiz algum dinheiro por conta própria, não é tão esperto quando dizem e acha — o fato de estar encarando seus pés descalço, o que deve ser uma mania quando cozinha, a impede de notar a surpresa em minha face pelo que diz, e até minha diversão, ainda que eu não goste disso, por isso trato de esconder — Me desculpa! Não quis faltar com...

— Sim, você quis e vai pagar por isso — seus olhos logo voltam ao meu rosto, seu pescoço erguido para poder olhar para mim, sua cabeça mal chegava ao meu peitoral.

Ela começa a andar para longe de mim, mas não vai tão longe, a puxo pelo cordão do avental, amarrado em um laço, as pontas caindo sobre sua deliciosa bunda redonda e empinada, marcada no vestido simples de algodão florido, que vai até metade de suas coxas. Ela se vestia realmente confortável em casa.

— Luca, eu prometo que o dinheiro foi meu! Fazia vídeos de receitas e passei a receber por eles, pedi a meu irmão que o fizesse render, além de guardar parte das minhas mesadas — chora, contando tudo o que já sei — Ligue para meu irmão e pai, eles irão confirmar. Lhe mostraria minha conta, mas algumas semanas antes do nosso casamento perdi minha conta, todos meus vídeos sumiram, nunca os recuperei — seu desespero para fugir de mim, faz com que eu tenha que puxá-la para mais perto e acaba encostada em meu corpo, sua bunda em minhas coxas, seu cheiro feminino e muito gostoso, fazendo meu corpo ainda mais consciente dela.

— Quem acha que sumiu com aquele caralho? — sussurro em seu ouvido, me abaixando propositalmente, meu pau duro batalhando contra o tecido da calça, roçando em sua bunda, Vittoria para de movimentar, tentando fugir para longe de mim, me mexo mais. Logo um gemido sai dela, e isso ressoa direto no meu pau já atormentado — Você vai se comportar nem seja por mal.

Vittoria suspira e usa suas mãos pequenas para ganhar impulso e tentar se livrar de mim, as encostando no balcão e se empurrando, mas isso não a ajuda em nada. Ela volta com tudo para mim, meu pau indo para o meio de sua bunda, o tecido fino de seu vestido me fazendo a sentir, assim como ela me sente, o novo gemido é mais alto e faminto.

— Por favor — pede um choramingo, dessa vez, nada a ver com medo. Ela estava dominada pelo seu desejo... Seu desejo por mim — Luca...

Afasto minha pelve e volto a encostar, batendo contra ela, que geme novamente.

— Diga — ordeno me esfregando outra vez — Diga o que quer, Vittoria! — exijo.

— Você! — responde desesperada, buscando pela fricção — Me faça sua! Me torne sua mulher por completa!

Leva muito de mim não soltar o som entalado em minha garganta, eu poderia rugir se permitisse.




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Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor Kde žijí příběhy. Začni objevovat