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Vittoria

Luca me joga sobre nossa cama e logo seu corpo está cobrindo o meu, sua boca está atacando a minha, suas mãos estão deslizando pelas laterais do meu suéter e o arremessando em algum canto do quarto, a blusa que uso por baixo é a próxima. Eu mal estou acreditando em tudo o que está acontecendo, no que aconteceu e como chegamos a isso. Parte de mim quer empurra-ló para longe e gritar com ele que nunca mais me beije e toque da maneira que ele agora está fazendo, deslizando sua mão por meu rosto, seguindo até meu pescoço, indo para meus seios pesados e parando em minha barriga somente para fazer tudo de novo, enquanto eu poderia derreter debaixo dele. A outra parte quer gritar com a outra e voltar a se deliciar com o momento e é essa quem ganha, me fazendo passar raiva e prazer na mesma medida.

Com Luca é assim.

— Oh! — meu gemido ecoa pelo quarto quando Luca segura fortemente meus seios e se dividi entre um e outro, sugando. Os bicos intumescidos somem como boa parte da minha carne dentro de sua grande boca, Luca realmente os chupa e parece se deliciar com isso tanto quanto eu — Ah, Luca! — gemo novamente, quando arranha seus dentes na minha pele, a sensação muito bem-vinda.

— Irei fode-los em breve — diz antes de abandonar meu seio esquerdo e partir para o direito recebendo em sua boca quente, coisa que aumenta toda a sensação de prazer, e me fazendo parar de entender o que isso quer dizer — Você tinha que ser malditamente gostosa não é, Vittoria? — sua pergunta é mais para si, quando abandona meus seios, se levantando para longe do meu corpo. Minha garganta está pronta para expelir o pedido que continue, mas então, Luca trabalha no botão de sua calça e me calo, apenas aproveitando. Meus dedos coçam para desliza-los sobre os músculos perfeitos e bronzeados de Luca, meus lábios para deixar beijinhos em cada uma das cicatrizes que ele carrega em sua pele e ainda não podem ser culpadas de imacular nada, as marcas são tão Luca que chega a ser estranho — Continue me olhando assim e esquecerei de sua virgindade — pisco tentando parar, até que encontro seu rosto bonito, minhas bochechas queimando — Diabo! Você cora! — estou para lhe dizer que não é a primeira vez, mas o espanto de Luca, na verdade, é admiração e pelo fato dele saquear minha boca mais uma vez e eu me ocupar em acompanhá-lo, nada falo.

Tenho meu marido outra vez sobre meu corpo, seu peso não é incômodo, me alegra tê-lo tão próximo, sentindo seu calor e aroma, e ainda posso fazer o que desejava, percorro meus dedos por toda a extensão de Luca. Como ele, todo seu rosto, seu pescoço, peitoral e abdômen definido, depois de repetir e repetir, incluindo seus ombros e cabelo no processo, concentro meus dedos em seu rosto.

— Você é tão bonito, Luca! — sussurro ofegante, o ar nos cobra, mas Luca ainda mantém seus lábios em meu pescoço. Ele chupa ali minha carne, sugadas famintas e mordidas provocantes — Oh, Dio! — arquejo quando o pênis de Luca mói em meu centro, ele repete e volto a gemer agarrada a ele, todo meu corpo parecendo a ponto de entrar em combustão.

— Assim vai trazer a besta, bella — diz, o que está mais para um aviso. Um aviso do qual não sei como lidar, eu nem sequer estou controlando essa coisa, não há um pingo de controle em minha mente e muito menos em meu corpo.

— Não posso parar. O quero tanto que dói, Luca — confesso, seus olhos brilhantes e escuros, me observando.

O rosto de Luca se transforma em puro êxtase.

— Demônia — é somente o que murmura antes de enfiar sua língua na minha boca novamente, ainda mais arrebatador que antes. Gemidos escapam não só da minha boca, como Luca, me acompanha.

Ainda no beijo, meu marido encontra o zíper lateral da saia que uso, mas ele não perde tempo o deslizando para baixo, Luca simplesmente o puxa, rasgando. Sem uma palavra, ergo meu quadril, batendo em sua pelve inchada em meu centro, arrancando outro avassalador som de prazer que vem carregado do mais puro prazer dentro de nós dois. Eu repito, mesmo quando a saia está longe do meu corpo, mesmo quando Luca vai deslizando sua calça para fora de seu corpo, mesmo quando Luca, me puxa e põe sentada em cima dele ainda em seus joelhos no meio da cama, seus braços rodeando meu corpo e os meus em seus ombros. Só paro quando Luca consegue de alguma forma rasgar minha calcinha e me vejo completamente nua, a ficha do que irá acontecer caindo e inflando ainda mais meu anseio.

Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor Donde viven las historias. Descúbrelo ahora