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Vittoria


Xixi.

Eu preciso fazer xixi e o peso em minha barriga só faz minha situação piorar. O braço com pelos enrolando sobre mim, me faz despertar para além da minha urgente necessidade. Luca está ao meu lado e agarrado a mim em nossa cama. Seu rosto é sereno e seu corpo nu, esquenta demasiadamente o meu. Me recordo então. Após ele se derramar uma segunda vez chamando por mim, nos recuperamos e me trouxe para cima, partiu para o banheiro onde me esfregou e outra vez em seus braços, me atirou sobre nossa cama e me fez chamar seu nome assim como fiz com ele.

Não satisfeito, Luca fodeu meus seios outra vez enquanto eu estava mole e cheia de satisfação. Quando voltei do banheiro após me limpar, ele estava dormindo. Apenas o segui e apaguei. Agora eu preciso fazer xixi. Não será uma boa coisa molhar a cama, principalmente com meu marido nela.

— É bom que tenha um execelente motivo para me acordar, Vittoria — seus olhos estão miúdos e sonolentos quando batem em mim.

Sorrio sem graça para ele.

— Xixi.

Essa única palavra deve resolver, já que Luca tira seu braço de mim e rola para o lado. Em partes, sinto muito por ter que precisar urinar. Quando teria isso outra vez? Talvez, nunca! Mas minha bexiga poderia apontar uma faca para mim, então só corro para o banheiro.

Gemo de alívio. Estou para correr de volta, com sorte Luca ainda está na cama, porém paro, preciso me lavar, me livrar do cheiro de xixi, sou rápida e isso funciona para um total de nada. Luca já não está na cama. Claro! Vou para o closet em busca de algo para me cobrir.

—... Você não dá as ordens aqui — paro quando ouço e vejo Luca no fundo do closet, ainda nu e de costas para mim, o celular no ouvido, falando em russo. Pela segunda vez. Estou para sair e me esconder, mas tropeço, os olhos de Luca batem sobre mim — Falamos depois — desliga — Quanto ouviu?

"Você não dá as ordens aqui" — repito.

— Seu pai ou você achou interessante que aprendesse russo?

— Papai. Para caso um dia eu fosse capturada, ele pensa que será uma vantagem, por isso pouquíssimos sabem sobre isso.

Ele assente.

Dio!

Luca não se envergonha nem um pouco, até mesmo conversa normalmente estando nu, como veio ao mundo. Enquanto eu, quero me cobrir, ainda que goste da forma como ele, me olha. Também da forma como seu polegar encontra seu lábio inferior e do jeito que seus olhos já estão escurecendo.

— Usar uma arma seria interessante também — caminha até mim.

— Luigi me ensinou.

O surpreendo outra vez. Perto, sua mão põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— É? Interessante.

— Quer ouvir algo mais interessante?

Luca assente, os olhos vidrados em meus lábios, as mãos agora ao lado da minha cabeça, segurando e levando para mais perto do seu rosto, que ele abaixa.

— Minha primeira aula veio no dia seguinte que foi lá em casa dizer que me queria como sua esposa.

Seus lábios se espicham em um sorriso, nada perverso. Ele realmente acha graça.

— Não fui dizer que a queria, fui informar que seria — suga a ponta do meu lóbulo direito — Você e Luigi são uma graça achando que podem algo contra mim.

Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor Where stories live. Discover now