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Vittoria
Uma semana depois

Os olhares de Malvina para mim, estão começando a me irritar. A mulher, me olha e desvia, sei que ela está querendo ou muito próximo de soltar algo que eu não queira ouvir, e começo a ter ideia do que se trata.

— Apenas diga, Mav. — acaricio mais uma vez minha barriga. Já havia perdido as contas de quantas vezes fazia aquilo não só durante o dia, muitas vezes me assustava e repetia o mesmo movimento — Está me dando nos nervos.

Ela suspira e deixa a rouquinha de faz com seu crochê.

— Tem uma semana hoje... E... Ainda não tocou no nome de Luca.

Meus movimentos cessam, apenas deixo minhas mão ali, protetoramente.

— Por que irei falar de alguém que odeio? Quero que Luca morra!

Minha cunhada e melhor amiga, fica de boca aberta.

— Não quer dizer isso de verdade.

A olho e desvio.

— Quero, sim!

Mav levanta-se.

— Não, não quer! — isso me irrita. Ela não sabe como me sinto nem o que quero — Pode me olhar emburrada o quanto quiser, senhora Romano — ergue a sobrancelha enquanto me provoca. Puxo uma das pétalas das rosas que Luigi sempre manda me entregar e atiro sobre ela, após aperta-lá. Ela rir — Nossa, como isso dói! — acabo rindo — Luigi o socou sabia? — conta, deixando-me espantada. Meu irmão quando veio me visitar não estava machucado, ou parecendo estar — Luca não fez nada, apenas deixou, depois conversaram junto com o seu pai — isso me deixa ainda mais surpresa — Ele vem todos os dias também e sei que Boris ainda está vivo, implora todos os dias para ser morto.

Engulo seco.

Fecho meus olhos por alguns segundos, preciso me recompor. Isso não significa nada.

— É o mínimo. E qualquer da famiglia faria isso. É apenas parte do nosso código.

Mav assente, andando de um lado ao outro.

— Certamente. No entanto, tenho minhas dúvidas. Se fosse qualquer outro, Boris já estaria morto. Teriam dado como pago o que lhe fez, principalmente, porque graças a Deus, você e o bebê estão bem.

— Não o defenda.

— Longe de mim — deixa de andar, me encarando.

— Não é o que parece.

— Seu pai acha, na verdade, tem certeza que Luca a ama e concordo com ele. Luigi também, se não fosse tão cabeça dura quanto você. Reze para o seu bebê não puxar isso de vocês.

— Prefere que ele seja uma besta como o pai? Luca não quer meu bebê! Então ele que vá para o inferno com esse falso amor.

Malvina respira fundo.

— O don escolheu muito bem com quem partilhar o trono.

Cruzo os braços.

— É suposto que você seja minha melhor amiga, deveria estar ao meu lado.

— É muito mais que uma amiga para mim, a amo. Então deixe de chantagem. A conheço muito bem e sou casada com seu irmão e pus no mundo uma cópia dos diabinhos, ou devo dizer demoniozinhos?

Para quê fui contar isso?!

— Malv...

Ela interrompe-me.

Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor Where stories live. Discover now