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Vittoria

Inebriados pelo mais puro êxtase, nenhum de nós se move, Luca ainda continua deitado sobre mim e tenho medo de dizer que seu peso começa a incomodar. Levou tanto tempo para tê-lo assim tão próximo, tão entregue, que receio me enche apenas com a ideia de pedir que alivie um pouco do seu peso desabado sobre mim enquanto nossas respirações se normalizam, seu peitoral bronzeado chega a esmagar meus seios. Mas então, sua carga que sinto escorrer para fora mesmo com seu pênis ainda dentro de mim, o faz criar consciência e arrancar para longe de mim.

— Ai! — solto pela pontada de dor e saudades de tê-lo em mim, quando rola para o outro lado, mas tudo bem. Me arrasto até Luca, pronta para deitar minha cabeça sobre seu peitoral, no entanto, Luca escapa pela beirada, me dando as costas — Ai! — solto de novo quando me sento e, ele, me olha. Há um certo incômodo em minha intimidade. Claro que teria, também com seu tamanho e disposição. Ele ainda tinha me avisado. Eu o sentiria por dias — Qual o problema? — questiono preocupada. Será que no fim fiz algo de errado? — Eu fiz errado? — Luca me observa impassível, sua nudez, seu pênis um tanto ereto e a camada de suor que toma seu rosto e corpo, únicas provas que ele esteve tudo menos impassível antes.

— Mesmo se tentasse, não erraria — sua resposta sincera mexe comigo, mas isso não explica o porque de estar agindo assim e o que se passa em minha mente parece ir até ele — Lhe dei o que queria, Vittoria, tomei o que desejava — dá de ombros — Fim — diz frio — Eu lhe disse que isso não é um conto de fadas. Fodemos e somente.

— Sou sua esposa, Luca!

Ele sorrir ladino. O que odeio.

— Pare de dizer isso como se fosse uma grande coisa. Já não deixei claro que não é?

Sim, já fez. Mas ainda sim, não é assim que deveria ser, não é assim que deve ser. Não sou a única que deve respeito, companheirismo, lealdade e amor. Uma nova onda de lágrimas quer abandonar meus olhos, mas não permito. Seu desejo poderia muito bem se transformar em algo, talvez não amor, mas ao menos um pouco dos demais, eu não seria só sua esposa perfeitinha para sair exibindo por aí, ou para se aliviar, mostraria a Luca que nós poderíamos darmos certo, ir muito além de nosso desejo. Lhe mostraria que poderíamos emendar isso com algo há mais e não viver em um casamento tão frio e cheio de ressentimentos.

— Sim — sua incredulidade por aceitar o que diz, desaparece rapidamente.

— Ótimo.

Nada estava ótimo, mas eu faria, eu tentaria mesmo que ele nunca fosse dar uma oportunidade, no fim, eu não me arrependeria e viveria amarrada há um grande "e se". Seria um peso que ele carregaria, talvez sim, talvez não, mas comigo seria diferente. Esse seria um arrependimento que não me tomaria. Não iria permitir.

— Ótimo — o imito, até mesmo me levanto e o restante do esperma de Luca escorre por minhas coxas, na mesma medida que solto outro gemido, esse consigo com que saia baixinho, uma ardência surgindo e a pontada de dor, dando as caras outra vez. Ele observa, seus os olhos nem mesmo piscam para longe de sua semente derramada e um pouco do sangue, prova da minha antiga pureza — Vou me limpar — digo, pois há um incômodo no fato dele ainda estar encarando.

— Sem camisinha — de novo Luca parece falar com si próprio — Vá se lavar, vamos há uma ginecologista — diz mandão, empurrando para trás alguns fios, seu cabelo sempre arrumado, caindo por sua testa, bagunçados por mim.

— Fui há uma antes de nos casarmos, não tenho nada e como teria, Luca? — pergunto ofendida — É com você...

Ele, me interrompe.

Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor Där berättelser lever. Upptäck nu