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Vittoria

— Que diabos aconteceu com você? Entrou no ringue com gatos?

Vince indaga incrédulo, olhando para seu irmão.

— Um leão, você quer dizer.

Dino emenda, encarando o primo tão espantado quanto o caçula.

— Sim, sim — Vince murmura em concordância, não podendo desviar do rosto ponteado e inchado do irmão. Em algumas partes, Luca precisou levar alguns pontos pela profundidade. Eu ainda mal estava acreditando que tinha de fato feito isso e que eu estou viva — Pelo menos sabemos que a leoa está quase intacta — meu cunhado vira-se para mim. Talvez algum dia eu fosse ser capaz de ouvir a conversa do trio sem ser pega.

Dino desce seu olhar até minha mão enfaixada. Em algum momento que sequer lembro, ganhei um corte na mão, nada grave que me fosse deixar marcada pelo resto da minha vida. Diferente de Luca.

— Olá!

Os cumprimento, tentando há todo custo fugir do olhar silencioso do homem machucado em minha frente. Não por vergonha ou arrependimento, o último sentia apenas um pouco, mas simplesmente por não querer me preocupar com ele. Sentir nada pelo meu marido!

Sufocaria o sentimento e levaria o tempo que necessitasse para isso, porém o faria!

— Veio apreciar o trabalho? — Luca pergunta, baixo.

Me pergunto quanto de dor está sentindo, e logo recrimino-me. Esse foi um dos objetivos da violência.

— Como se houvesse algo digno em você para ser apreciado — ele assente levemente. Outra vez aquela pergunta intrometida surge em minha mente. Quanto de dor está sentindo para ser tão comedido em seus movimentos? Até mesmo a fala de Luca sai em moderação e cuidado — Tudo bem com sua mão?

O olho rapidamente.

— Se preocupe com seu rosto.

Vince rir.

— O quê? — questiona quando nós três olhamos para ele — Ninguém pode dizer que ele não merece. Sem ofensas, irmão.

— Não ofendeu.

— E o bebê, Vittoria? — Dino pergunta gentilmente.

Os irmãos se voltam para mim, em expectativas. Até mesmo Luca. Deve ser o peso em sua consciência.

— Bem. A médica ainda me quer em repouso por mais alguns dias, mas graças a Deus não houve mais sangramento ou dor. Apenas um leve incômodo vez ou outra.

Ele assente. Os três na verdade, chega há ser um pouco engraçado, então olho para Luca e a graça se esvai.

— Bom, isso é muito bom — balbucia Dino.

— Estou indo visitar Juliano — aviso para ninguém em questão.

Luca rapidamente, diferente dos seus assentir de cabeça, está em minha frente. Muito poucos centímetros para meu gosto.

— Juliano tem recebido muitas visitas, não acha? — Vince volta a rir, mas nós dois não viramos para ele, não. Luca e eu estamos travando uma batalha de olhares, que há medida que os segundos rolam, fúria vai sendo adicionado — Precisa de repouso, então suba para seu quarto. Depois o vemos.

— Está, sim. Afinal, foi com ele que contei naquele dia, quando você estava sendo a besta covarde que é se escondendo da sua família — seu olhar vacila do meu, é por pouco tempo, mas o suficiente para ser registrado — E é você quem precisa estar no quarto, de preferência em uma torre, sua maldita besta!

Nas Mãos Do Don - 2ª livro da série Nas Mãos Do Amor Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt