cap 22

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- Gente chegou - Jazmim fala

- Salva pelo gongo... xapeuzinho - digo mas pra mim do que pra ela, o estrago ia ser grande se eu continuasse, puxo minha mão de dentro dela, estava molhada, meu cérebro prescisava de muito autocontrole, sua respiração ofegante, estava acelerada, levo minha mão a boca e porra delícia, tão doce, Olivia se assusta com meu gesto.

- Você... é... louco - diz tentando se recompor, eu sei, pior que eu sei, só levanto uma sobrancelha pra ela, derrepente a porta se abre, com Terêncio, do outro lado.

Entramos no local, cheio de gente, detestava ficar perto de tanta gente, pessoas me irrita, sempre as mesmas ladainha, os mesmos risos sem sentido, duvido que todo mundo estejam tão felizes assim.

Chego perto de Dom Joaquin, ele estava com Lilian e Jhames, já vou em direção a Jhames, basicamente só Jhames sabe me entender. Só ele sabe o que vivi de perto ele e Joaquin.

- Ei Jhames - fico do lado dele

- Tá tudo bem? - ele me conhece muito bem - Tá com olhar assassino.

- ham - faço um som com o naris, - assassinato e pouco pra que eu quero fazer hoje.

- Por que oque... - não deu tempo dele pergunta que a resposta fica nítido bem na cara dele. - Ow merda.

- Oi Jhames - Essa garota não se toca de ficar longe mim ela quer ferrar minha mente.

- Boa noite Olivia, você está linda -  nesta hora eu estava de costa pra ela e de lado com ele, estávamos falando, baixo por código de irmão, mas ela ferra com tudo e Jhames da ousadia.

- E sério isso Jhames tá louco? - olho sério pra ele, nem sei o que tá dando em mim.

- Por que, você não acha que eu estou, linda Jeremy?  - ela ousa em me perguntar. Só viro um pouco a cabeça em direção a ela e mais uma vez a olho inteira de cima a baixo, mesmo sem a gravata meu pescoço incha e me sintô sufocado.

- Mas que porra - falo grave e baixo só pro dois ouvir, e saio da presença deles.

Preciso ir pra longe daquela, daquela doida, ela tá querendo me ferrar, mas eu não vou cair, não posso cair.

Quando dou por mim estou na parte de fora da festa, no jardim, respiro fundo, e deixo o ar entrar e voltar o sangue nos lugares certo.

- Não deixe ela te fazer sair do controle Jeremy, aquela pirralha, " ah você não acha que eu estou, linda Jeremy?"  - imito a voz dela o problema com ela nunca foi a beleza, ela é bonita muito bonita por sinal, nunca achei ela feia, as roupas dela que eram estranhas, e o jeito de menina, ow meus olhos fecham tá começado o meu consciente de novo começando a aparecer minha pior parte.

Nunca pensei que o que eu mais odiava nas outras mulheres, nela seria um tesão. Pra mim a mulherada tinha que saber o que quer seila ser mais como uma onça ja que eu sou o animal vamos usar eles pra descrever. Agora a Olivia, Olivia era como, uma presa, uma zebra, um antílope, um gnus a carne macia, o olhar amedrontado inocente, e com aquele vestido vermelho, parecia uma armadilha pra pegar a fera, eu sempre caçei com  Jhames e era isso que nós fazia as vezes, pegar um coelhinho, sangra-lo um pouco e deixar preso a uma árvore ou caixa, só esperando o animal maior tentar chegar perto. Era como eu me sentia, se eu fraquejar ela me prende, eu podia só fazer como eu faço com as outras, mas vocês não entende eu não posso, ela já tem traços de estar apaixonada por mim, quando me viu com aquela moça no bar, ficou se fazendo de forte mas tava doida pra atirar na cara da loira. Tá vendo eu não quero ninguém ficando triste ou decepcionado comigo, já basta meu problemas. Ela precisa se afastar de mim eu sou problema.

Fico lá fora por mais ou menos uma hora. Odiava festas desse tipo, então não ligava.

- Ah te achei - Jhames me encontrou - Papai vai fazer o discurso ele quer que todos estejam presentes.

- Tá vamos acabar logo com isso

O sigo até o salão de festa, Joaquin subia no palanque para discursar, me aproximo  ficando em pé perto da família, Joaquin começa a ladainha de sempre, os aplausos começa, e mais fala mansa. Olho ao redor e meu sangue ferve, meus olhos ficam escuro, e gelados, meus dentes se travam. Tem um homem, que se chamava Tony Pilantra, na verdade era Tony Popov, mas depois de várias vigarisses dele, nos o apelidamos assim. A última de Tony foi dormir com a filha virgem de Dom Philippe e depois dizer que a moça se deitou com outro pra o fazer casar com ela, eu fui o único que não acreditou nele, já o conhecia desde a época de escola, mas como os Petrovas não ouvem muito as mulheres a garota foi mandada pra longe pra viver em um convento.

Agora esse traste filho de uma mula está perto de Olivia, puxando conversa com ela, será que ele não sabe que ela é minha, pior que não lembro dele estar na cerimônia de consumação quando a apresentei a todos com o meu troféu em mãos, ele estava fora da cidade. Seus olhos vão direto pro seios de Olivia, e a burra nem percebe, fico de longe observando, se ele ultrapassar os limites eu mato ele, e não é que o otario faz isso, suas mãos vão pra cintura de Olivia, e ele sussurra algo no ouvido dela, ela fica toda se rindo pra ele, a já chega.

Com muito cuidado, como uma serpente, caminho na direção deles, sem eles me notarem.

- Haha aí Tony você não tem jeito

- É sério, é pura verdade isso

- Hum conhece minha esposa Tony - chego de surpresa, ele quando coloca os olhos em mim, se apavora.

- hamham - ele tosse um pouco - É ela é sua esposa ham, han- acho que o assustei por que ele não para de tossir

- Que foi Tony, quer agua - Ela toda preocupada com o traste os dois se merecem

- Deixa que eu te ajudo Tony, se engasgou não foi? - o pego sutilmente sem ninguém perceber pelo pescoço e o aperto, o pobre tossi mais ainda - Vem comigo Tony vamos buscar água pra você  - empurro ele a caminho de fora e ele tenta escapar de mim - Shiu .. Não faça barulho esta tento uma cerimônia aqui.

- Jeremy, Jeremy, eu juro que não sabia, espera eu não sabia

- Tudo bem nos só vamos conversar

O levo meio que arrastado, ele sabia que eu não era o Dom Philippe, ele sabia que eu não acreditava naquela história que ele inventou.

Levei ele pra fora  dei sinal pra Terêncio,  que o pegou e jogou no porta malas.

- Leve ele a padaria, amanhã resolvo isso.

- Ok chefe

Eles sai com o carro, meu pai sempre anda com um monte de capangas caso tenha emboscada, então mesmo sem Terêncio, haveria outro motorista para conduzir a limozine.

Volto pra dentro e avisto Olivia batendo palmas perdi o discurso de Joaquin, ele vai me matar, olho a traseira dela, coloco a mão em sua cintura, e ela se assusta e gela.

- Cá... Cadê o Tony?

- Hum... ele não estava se sentindo bem, então mandei ele pra casa, não se preocupe.

- Ah, ok então - ela fica quieta mas sei que minhas mãos nas costa dela a esta incomodando, acaricio o lugar, a pele dela e tão macia, e ela se arrepia toda.

- Tá com frio, Oly - digo aproximando a boca do seu ouvido.

- Não! ... porque? - A voz dela sai grave, nervosa. E eu chego mais perto dela grudando nossos corpos.

- Por que seus mamilos estão arrepiados - falo de vagar no seu ouvido, ela olha e fica vermelha de vergonha. - A xapeuzinho corou? - ela fica mais tensa

- Jeremy não tem graça

- Pra mim tem - cheiro o seu pescoço e vejo que as pernas dela falha, ah zebrinha.

ANIMAL PETROVAWhere stories live. Discover now