cap 53

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Jeremy Petrova

Vê aquele palhaços todo animado me deu ânsia, o que tem ele não é meu pai porra. Sai daquela sala antes que eu socasse a cara de tonto de Jhames. Ah como fui dar esse mole, não chamo meu pai assim desde de sempre parecia que ei não conseguia, e agora me sai assim, o que essa criança fez comigo merda, parece que não tenho mais o cérebro, e pior ainda deixei  a Pirralha escolher o nome, até eu me achei um maricas, mas ela estava tão decidida, e tão orgulhosa de si, de fazer uma homenagem pra seu vô que não consegui ficar contra ela, e quando vi ela pegando o moleque como se fosse uma loba, querendo dar uma aviso a meu pai que o menino é dela, fiquei todo orgulhoso, uns mês antes ela tentou pular a janela não querendo essa criança e agora aí toda derretida e protetora. Confesso que também não quero, que "Joaquin" o crie do jeito dele eu e Jhames já somos muitos ferrados pra isso, quero que ela o encha de amor, que ele tenha uma infância de verdade, vou proteger eles com minha vida, contra todos se necessário até contra a Família se presciso for, pra que os dois vivam, sejam felizes. Mas também quero garantir que Olivia não crie um pirralho mimado e medroso, pra isso eu vou estar aqui, afinal ele é um Petrova.

Estava no escritório,  da casa, que eu mesmo montei enquanto a Pirralha nem fazia ideia lá em cima. Ouço 3 batidas na porta preta que mandei trocar, já que vou ficar aqui quero que tenha minha cara.

- Posso entrar - é a Pirralha

- Entra - gritei de dentro, ela abre a porta tímida e ao mesmo tempo querendo me botar medo, haha ela é tão linda assim, aquele vestido rodado e agora sem o casaco de lã, valorizou seus seios fartos e cheios, a garota parece que acabou de por silicone, acho que o moleque não tá dando conta.

- Claro que posso a Casa é minha - ela diz querendo me provocar, eu só levanto uma sombrancelha como de costume sei que a intimida mas ela não demonstra fraqueza.

- Claro, toda sua... E agora... minha também - ela chega mais perto e se senta na cadeira em frente a mesa.

- Por esse motivo estou aqui, precisamos resolver essa loucura sua - cruza as pernas, e encosta no encosto na cadeira de couro marrom escuro como se estive numa reunião de negócios. Jogo a caneta que estava na mão na mesa, e rodo a cadeira em sua direção pra eu poder ver melhor o vão que abriu do vestido mostrando suas coxas.

- Hummm, - um gemido baixo sai de mim sem eu perceber, e ela percebeu muito bem, - pois não Pirralha... - dou meu melhor sorriso, que seria mais um mostrar e ranger os dentes, ela parece exitar, e isso me faz sorri de verdade,- Sou todo seu, pode falar - Olivia engole seco, acho que passa por sua cabeça dar o fora daquela sala o mais rápido possível, suas pernas começam a saculejar,ela passa as mãos na cabeça trazendo os fios negros pra frente, pra me destruir talvez.

Me levanto da cadeira e caminho até ela, sento na outra cadeira de couro ao lado dela e a puxo pra mais perto de mim, Olivia morde os lábios nervosa, tentando ser ainda a soberana de início. Chego com meu troco mais perto dela, e consigo sentir o perfume doce e picante que ela tem, fez minhas parte ganhar uma meia vida, fazia tempo que não trazava, não por que não queria eu até tentei, mas essa boca vermelha cereja aqui na minha frente não me deixou nenhum minuto.

- Que?... O gato comeu sua língua - à provoco.

- Ham, Claro que não  - ela tenta disfarçar que está com tanto tesão  quanto eu. Aí se ela só me deixasse beijá-la já dormiria melhor.

- Pois então fale - sorrio mais perto dela, e fixo meus olhos nos seus lábios, porra como eu queria mastigar essa boca agora. Ela percebe meu olhar e vejo que ela respira acelerado. Será que a beijo, será que ela não vai me expulsar se eu fizer isso? Ela parece perceber meu questionário, levanta mais que depressa da cadeira.

ANIMAL PETROVAWhere stories live. Discover now